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Entre os 144 ucranianos liberados, 95 defenderam o complexo metalúrgico de Mariupol
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Troca de prisioneiros incluiu a entrega de 43 membros do regimento Azov
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Rússia disse que quase todos os soldados da Ucrânia liberados estão feridos
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Ferimentos incluem queimaduras, ossos fraturados e membros amputados
Rússia e Ucrânia trocam combatentes prisioneiros em meio à guerra
Reuters - 29.06.2022A Rússia anunciou que tem mais de 6.000 prisioneiros de guerra ucranianos e confirmou que trocou, na última quarta-feira (29), 144 combatentes ucranianos pelo mesmo número de russos e separatistas pró-Moscou. Essa foi a maior operação do tipo desde o início da ofensiva, em fevereiro.
Entre os 144 ucranianos liberados, 95 defenderam o complexo metalúrgico de Mariupol, disse a agência de inteligência militar da Ucrânia.
Além disso, a troca de prisioneiros incluiu a entrega de 43 membros do regimento Azov, uma unidade da Guarda Nacional que a Rússia diz ser um perigoso batalhão de extrema direita na Ucrânia, um sinal promissor para os ucranianos que esperam a libertação de outros combatentes da unidade.
"Quase todos (os combatentes russos e pró-Moscou) que foram liberados estão feridos ou gravemente feridos. Eles estão recebendo os atendimentos médicos necessários", declarou o porta-voz do Ministério russo da Defesa, Igor Konashenkov.
Os ferimentos incluem queimaduras, ossos fraturados e membros amputados, disse a agência das Forças Armadas da Rússia, conhecida como GUR, em comunicado no Telegram.
As autoridades ucranianas acreditam que centenas de seus soldados estejam detidos pela Rússia e por representantes separatistas pró-Moscou no leste do país, mas seu paradeiro preciso não é conhecido.