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Rússia intensifica ataques no leste da Ucrânia; Putin ameaça Ocidente sobre intervenções 

Presidente russo disse que aplicará uma 'retaliação rápida' contra os países que se envolverem em nome dos ucranianos 

Internacional|

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursa em São Petersburgo
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursa em São Petersburgo O presidente da Rússia, Vladimir Putin, discursa em São Petersburgo

A Rússia intensificou seus ataques no leste e no sul da Ucrânia, disse Kiev nesta quinta-feira (28), e o presidente russo Vladimir Putin ameaçou uma retaliação rápida contra quaisquer países ocidentais que se envolverem em nome da Ucrânia.

Mais de dois meses depois de uma invasão que destruiu cidades, mas não conseguiu ocupar a capital, Kiev, a Rússia montou um esforço para tomar duas províncias do leste em uma batalha que o Ocidente vê como um ponto de virada decisivo na guerra.

"O inimigo está aumentando o ritmo da operação ofensiva. Os ocupantes russos estão exercendo fogo intenso em quase todas as direções", disse o comando militar da Ucrânia sobre a situação no front no leste.

O comando afirmou que o principal ataque da Rússia foi perto das cidades de Slobozhanske e Donets, ao longo de uma rodovia estratégica na linha de frente que liga Kharkiv – a segunda maior cidade da Ucrânia – a Izyum, ocupada pelos russos. O governador regional de Kharkiv disse que as forças russas estão intensificando os ataques a partir de Izyum, mas as tropas ucranianas estão se mantendo firmes.

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Embora as forças russas tenham sido expulsas do norte da Ucrânia no mês passado, elas estão fortemente entrincheiradas no leste e ainda mantêm uma faixa do sul que tomaram em março.

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A Ucrânia disse que houve fortes explosões durante a noite na cidade de Kherson, no sul, a única capital regional que a Rússia ocupou desde a invasão. Tropas russas usaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral nesta quarta-feira (27) para reprimir manifestações pró-ucranianas, e agora estavam bombardeando toda a região ao redor e atacando Mykolaiv e Kryvyi Rih, cidade natal do presidente Volodmir Zelenski, informou o governo ucraniano. 

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Kiev acusa Moscou de planejar um falso referendo de independência no sul ocupado. Segundo a mídia estatal russa, uma autoridade de uma autodenominada "comissão militar-civil" pró-Rússia em Kherson disse nesta quinta-feira que a área começaria a usar o rublo, moeda da Rússia, a partir de 1º de maio.

Os países ocidentais aumentaram as entregas de armas para a Ucrânia nos últimos dias, à medida que os combates no leste se intensificaram. Mais de 40 países se reuniram nesta semana em uma base aérea dos Estados Unidos na Alemanha e se comprometeram a enviar armas pesadas, como artilharia, para o que se espera ser uma vasta batalha de exércitos inimigos ao longo de uma linha de frente fortificada.

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Washington agora diz que espera que as forças ucranianas possam não apenas repelir os ataques da Rússia no leste, mas enfraquecer suas Forças Armadas para que não possam mais ameaçar os vizinhos. A Rússia afirma que isso equivale a uma "guerra por procuração" da Otan contra ela.

"Se alguém pretende intervir de fora nos eventos em andamento e criar ameaças estratégicas para a Rússia que são inaceitáveis ​​para nós, eles devem saber que nossos ataques de retaliação serão rápidos como um raio", disse Putin a parlamentares em São Petersburgo.

"Temos todas as ferramentas para isso, coisas que ninguém mais pode se gabar de ter agora. E não vamos nos gabar, vamos usá-las se necessário. E quero que todos saibam disso."

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