O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, rejeitou a alegação da Ucrânia de que Moscou estava por trás doassassinato de um jornalista dissidente russo em Kiev, Arkady Babchenko.
Babchenko, um crítico do presidente Vladimir Putin, foi morto a tiros na capital ucraniana na terça-feira (29), onde viveu no exílio. Ele fugiu da Rússia depois de receber ameaças por dizer que não chorou as vítimas de um acidente de avião no Ministério da Defesa da Rússia em 2016.
O primeiro-ministro ucraniano, Volodymyr Groysman, disse em uma mensagem na noite de terça-feira que estava convencido de que o que ele chamou de "máquina totalitária russa" não perdoou Babchenko por "sua honestidade".
Lavrov, que chamou a morte de Babchenko de tragédia, disse que a alegação é um absurdo e uma continuação do que ele chamou de uma campanha anti-Rússia de Kiev.
O assassinato de Babchenko foi o quarto de um crítico do Kremlin na capital ucraniana em dois anos.
Em todos os casos, a Ucrânia acusou a Rússia de envolvimento nas mortes. Nenhum dos assassinatos foi resolvido.