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Rússia promete apoiar presidente da Síria em combate ao "terrorismo"

Internacional|

Por Denis Dyomkin e Gabriela Baczynska

SOCHI, Rússia/MOSCOU (Reuters) - A Rússia declarou nesta quarta-feira que irá apoiar o presidente da Síria, Bashar al-Assad, em sua luta contra o “terrorismo” no Oriente Médio, indicando que não haverá qualquer mudança de posição a respeito de um dos temas mais controversos do conflito sírio.

O presidente russo, Vladimir Putin, e o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, tiveram conversas com o ministro das Relações Exteriores de Assad, Walid al-Moualem, no Mar Negro, retomando uma iniciativa diplomática de Moscou para ressuscitar as conversas de paz na Síria.

“Compartilhamos a visão de que o fator principal instigando a situação no Oriente Médio é a ameaça terrorista”, disse Lavrov em uma coletiva de imprensa conjunta com Moualem. “A Rússia irá continuar a ajudar a Síria… a se contrapor a esta ameaça.”

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A Rússia vem sendo um aliado internacional essencial para Assad no conflito, que está em seu quarto ano e que se deteriorou desde que o Estado Islâmico, uma dissidência da Al Qaeda, tomou vastas porções do território sírio.

A última rodada de conversas entre Damasco e a oposição desmoronou em fevereiro em função da discórdia a respeito do papel de Assad em qualquer transição resultante do conflito. Os principais opositores sírios estão exilados e seus apoiadores ocidentais e árabes querem a saída do presidente.

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Mas Moscou afirma que os avanços dos radicais do Estado Islâmico fazem com que o “terrorismo” permaneça como prioridade para todas as forças “saudáveis” agora, e que isso não é possível sem cooperar com Assad.

Lavrov criticou os Estados Unidos por se recusarem a fazê-lo.

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