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Sacerdotes detidos na Espanha por abusos sexuais se declaram inocentes

Internacional|

Granada (Espanha), 25 nov (EFE).- Detidos por seu suposto envolvimento em um caso de abusos sexuais a um menor, três sacerdotes e um professor laico de religião se declararam inocentes e garantiram que lutarão para prová-lo, informaram nesta terça-feira à Agência Efe fontes de seu entorno. Os quatro suspeitos foram detidos na segunda-feira e hoje estavam incomunicáveis na Chefia Superior de Polícia da Andaluzia Oriental, em Granada, onde supostamente cometeram os abusos. Segundo a legislação, os acusados podem permanecer detidos durante um prazo máximo de 72 horas durante a investigação policial. O caso foi revelado pela suposta vítima, identificado como Daniel, que atualmente tem 24 anos e meses atrás escreveu ao papa Francisco e ao arcebispo de Granada para contar que entre seus 13 e 18 anos sofreu abusos sexuais por parte de vários religiosos. A carta motivou o papa Francisco a telefonar para o jovem para pedir-lhe perdão. As fontes do entorno dos detidos declaram que a principal preocupação destes está em como suas famílias serão afetadas. Também lamentam o prejuízo irreparável que a denúncia por supostos abusos sexuais a menores esteja causando à Igreja Católica, especialmente por sua condição de religiosos, segundo as fontes. Em suas mensagens o jovem contou que sofreu abusos reiterados e sua surpresa foi enorme quando em agosto deste ano recebeu uma ligação de alguém que primeiro se identificou como "padre Jorge" e que depois admitiu que era o papa Francisco. Dois meses depois, o jovem apresentou uma denúncia em um juizado de Granada e nela incluiu o nome de nove sacerdotes e de dois laicos, dos quais três religiosos foram apresentados como autores materiais dos abusos e os demais como cúmplices. EFE nac/rsd

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