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Sánchez não obtém apoio para liderar governo na Espanha

Partido do atual primeiro-ministro, PSOE segue negociando um acordo de coalizão com a coligação de esquerda Podemos, que se absteve na votação

Internacional|Da EFE

Sánchez depende de acordo para reassumir cargo
Sánchez depende de acordo para reassumir cargo Sánchez depende de acordo para reassumir cargo

O líder socialista espanhol, Pedro Sánchez, não conseguiu obter, nesta terça-feira (23), o apoio do Congresso dos Deputados para exercer um novo mandato como presidente do governo da Espanha.

Na votação realizada na Câmara, Sánchez obteve 124 votos a favor, frente a 170 negativos e 52 abstenções.

A coligação de esquerda Unido Podemos (UP) decidiu abster-se enquanto continua negociando com os socialistas do PSOE para tentar fechar um acordo de coalizão.

Nova votação na quinta-feira

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A votação de hoje requeria a maioria absoluta da Câmara (176 deputados), mas na quinta-feira será realizada uma segunda consulta, na qual Sánchez precisaria apenas da maioria simples, que seria possível com o apoio da UP e de outros abstencionistas.

Sánchez só conseguiu somar aos 123 deputados eleitos do PSOE o apoio do único legislador de um pequeno partido regionalista da região da Cantábria, no norte da Espanha.

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Por outro lado, os votos negativos virem do bloco de direita (Partido Popular, Ciudadanos e Vox) assim como dos partidos independentistas catalães ERC e JxCat e de outras legendas menores do setor conservador.

Entre os abstencionistas ficaram, além da UP, outros partidos nacionalistas, como o Partido Nacionalista Basco.

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As esperanças de Sánchez estão em conseguir, antes da quinta-feira, um final feliz nas negociações que seu partido mantém com a UP.

Além disso, vários pequenos partidos que hoje se abstiveram tinham assinalado que não bloqueariam Sánchez se o líder socialista conseguisse fechar um acordo para um governo de coalizão com a UP.

Negociações continuam

Os analistas consideram que a decisão da Unidos Podemos de não votar contra Sánchez e abster-se representa um gesto positivo para a continuação dessas negociações.

Nesse sentido, a vice-presidente do governo interino, Carmen Calvo, confirmou antes da votação que o PSOE tinha aceitado que uma futura vice-presidência do governo fosse para a "segunda em comando" do Podemos, Irene Montero.

Além disso, os socialistas convocaram para amanhã uma reunião da sua Executiva, na qual previsivelmente será discutido o andamento das negociações para referendar um hipotético acordo.

Os socialistas manterão até o "último minuto" as negociações, segundo destacou Calvo antes da votação em entrevista à imprensa.

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