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Segundo Opaq, Síria já entregou 86% do arsenal químico

Suspeita-se que o regime de Assad tenha utilizado armas químicas em um ataque no início de abril

Internacional|

A Síria entregou 86% de suas armas químicas, anunciou nesta terça-feira (22) a Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq).

Ainda assim, suspeita-se que o regime de Damasco tenha utilizado produtos químicos industriais durante um ataque no início do mês de abril.

O registro foi divulgado a poucos dias da data limite para que a Síria entregue todas as suas armas químicas, no próximo 27 de abril. O arsenal completo será destruído em 30 de junho.

Um novo carregamento de armas foi entregue nesta terça-feira no porto de Latakia, aumentando para "86,5% o total da quantidade de armas químicas retiradas da Síria", segundo comunicado da OPAQ.

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"O carregamento de hoje foi o de número 17, e o sexto desde o último 4 de abril, representando um aceleramento significativo do ritmo de entregas no porto de Latakia ao longo do mês", explicou a organização sediada em Haia.

Desde que foram entregues, as armas químicas foram "imediatamente" colocadas em cargueiros e "retiradas do país". "O último lote enviado nos deu esperanças", declarou o diretor-geral da Opaq, Ahmet Uzumcu.

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"Esperamos que os carregamentos que faltam sejam entregues o quanto antes para que as operações de destruição comecem respeitando a data-limite", acrescentou.

O acordo sobre a destruição das armas químicas sírias foi alcançado no ano passado, graças à mediação dos Estados Unidos e da Rússia após ataques com esse tipo de armamento em agosto de 2013 que deixaram centenas de mortos. Os ocidentais atribuem a responsabilidade pelo ataque ao regime de Bashar al-Assad.

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Novas suspeitas de que Damasco teria recorrido a ataques com cloro numa região dominada pela oposição surgiram recentemente.

Governo e oposição trocam acusações sobre a autoria de um ataque praticado no início do mês na província central de Hama.

A acusações acontecem no momento em que a Síria prevê a realização de eleições presidenciais no dia 3 de junho. A votação, que deve culminar na reeleição de Assad, é consierada uma farsa pelas Nações Unidas e pela oposição.

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