Pelo menos sete israelenses suspeitos de estar envolvidos em ataques contra palestinos foram detidos neste domingo por forças de segurança israelenses no território ocupado da Cisjordânia, informaram meios e imprensa locais. As detenções foram feitas no enclave israelense de Adei Ad no território ocupado da Cisjordânia, e foram realizados pela Polícia israelense e pelo serviço de segurança interno (Shin Bet), segundo a edição digital do jornal "The Jerusalem Post", que cita uma organização que ajuda judeus acusados de atos de terrorismo contra árabes, a Honenu.
A Polícia israelense confirmou que foram feitas "detenções" de suspeitos no transcurso de uma batida noturna praticada na região de Binjamin, que reúne vários assentamentos judaicos e enclaves ilegais. Toda construção civil israelense no território ocupado em 1967 é ilegal segundo a legislação internacional. A fonte, no entanto, não detalhou o número de suspeitos detidos.
As batidas acontecem no meio de uma série de medidas excepcionais aprovadas pelo Executivo israelense com o objetivo de impedir novos ataques contra palestinos como o ocorrido na cidade de Duma, na semana passada, que matou um bebê de 18 meses queimado vivo, e de seu pai, que faleceu no sábado por causa da gravidade de seus ferimentos.
A mãe e outro filho da família estão hospitalizados em situação muito grave. O ministro da Defesa israelense, Moshe Yaalon, aprovou novas detenções de suspeitos judeus de atos de terrorismo contra palestinos, informou a rádio pública.
Na segunda-feira passada a Polícia israelense e o serviço secreto detiveram o suspeito número 1 do terrorismo nacionalista judeu, Meir Etinguer, de 24 anos, acusado de vários ataques contra igrejas e alvos civis palestinos, que foi posto sob detenção administrativa.
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