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Snowden reaparece na televisão russa para fazer uma pergunta a Putin

Internacional|

Moscou, 17 abr (EFE).- O ex-analista da CIA Edward Snowden reapareceu nesta quinta-feira em um programa da televisão russa para fazer uma pergunta ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre as escutas de comunicações privadas por parte dos serviços secretos do país. "A Rússia intercepta, armazena e analisa informação sobre as conversas de milhões de pessoas e considera o presidente justo e justificado este controle em massa?", perguntou Snowden em inglês. Snowden, que está exilado na Rússia desde 1º de agosto de 2013, surpreendeu os presentes na bancada do programa de televisão ao aparecer por meio de videoconferência e pôr em dúvida a eficácia das escutas na luta contra o terrorismo. "Estimado senhor Snowden, o senhor é um antigo agente. Eu também tive relação com os serviços secretos. Vamos falar em termos profissionais", respondeu Putin. O presidente negou que o serviço secreto russo se intrometa na vida de seus cidadãos com escutas em massas e frisou que na Rússia "se necessita receber autorização de um juiz" para se espionar um "cidadão particular". "Com certeza nós não permitimos tais (escutas) em escala massiva e descontrolada. E, em virtude da lei, não pode existir. Espero que nunca o façamos. Além disso, não temos nem dinheiro nem meios técnicos como nos Estados Unidos", disse. Putin acrescentou que, "graças a Deus, os serviços secretos se encontram sob rígido controle do Estado e da sociedade, e suas atividades estão reguladas por lei". "Nós temos uma regulamentação legal muito rígida sobre o uso pelos serviços secretos de meios especiais, incluído as escutas de conversas e a supervisão na internet", garantiu. Ao mesmo tempo, assegurou que o serviço secreto russos deve utilizar todos os meios técnicos a seu alcance para combater o crime e o terrorismo. "E isso também fazemos", disse. Snowden, que é acusado pelos Estados Unidos de espionagem e traição, encontrou trabalho na Rússia no setor da tecnologia da informação, embora por motivos de segurança seu paradeiro seja mantido em segredo. EFE io-bsi/dk

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