O número de mortes relacionadas à passagem do furacão Fiona por Porto Rico subiu para 25, informou neste sábado (1º) o governo local, por meio do site oficial, que contabiliza os estragos causados pela tempestade. Desses óbitos, 14 ainda estão sob investigação e 11 já tiveram a causa confirmada. O furacão foi o motivo direto de apenas uma morte, mas levou indiretamente ao óbito outras dez pessoas.
A morte classificada como direta pela passagem do Fiona é de um homem de 58 anos, encontrado na cidade de Bayamón, vizinha à capital porto-riquenha, San Juan. Dos 25 mortos, 15 são homens e 10 mulheres; 18 tinham mais de 65 anos.
Na comparação com o balanço anterior, divulgado na terça-feira (25) pelas autoridades de Porto Rico, aumentou para quatro o número de vítimas com a morte relacionada à passagem do furacão.
Entenda a tempestade
O furacão Fiona atingiu a ilha das Bermudas, no Atlântico, na segunda-feira (24), com fortes chuvas e ventos, depois de ter passado por uma série de ilhas do Caribe, deixando pelo menos oito mortos. O fornecimento de energia elétrica foi interrompido em Porto Rico durante cinco dias, o que afetou quase 3,3 milhões de habitantes, em meio a uma onda de calor sufocante.
Ao se aproximar das Bermudas, a tempestade se apresentava como um furacão de categoria 4, mas diminuiu de intensidade, para a categoria 3, ao passar pela ilha. Mesmo assim, as rajadas de vento chegaram a 166 km/h, informou o Serviço Meteorológico das Bermudas.
De lá, Fiona seguiu para o norte, em direção ao Canadá, com ventos de 215 km/h, e atingiu o sul da cidade de Halifax, em Nova Escócia, na costa leste do país. Os dados são do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. A tempestade foi, então, atualizada para um furacão de categoria 4, o que indica capacidade de causar danos catastróficos.