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Suprema Corte dos EUA restabelece parcialmente decreto de Trump que proíbe viagens

Internacional|

WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos garantiu uma vitória nesta segunda-feira ao presidente Donald Trump ao permitir que entre em vigor sua restrição temporária de viajantes de seis países de maioria muçulmana e de todos os refugiados, que valerá para pessoas que não tenham laços fortes com os EUA, concordando em decidir ainda este ano sobre a legalidade do decreto.

O caso representa um importante teste para os poderes presidenciais. Os juízes, em sua decisão ainda não assinada, concederam partes do pedido de urgência do governo Trump para que o decreto entre em vigor imediatamente, enquanto a disputa judicial continua.

O tribunal, que reduziu o escopo de sentenças de tribunais inferiores que haviam bloqueado completamente o decreto presidencial do dia 6 de março, disse que ouvirá argumentos em outubro sobre a legalidade de uma das políticas mais marcantes dos primeiros meses de Trump como presidente.

O decreto do dia 6 de março determinava uma proibição de 90 dias da entrada nos Estados Unidos de viajantes da Líbia, Irã, Somália, Sudão, Síria e Iêmen e uma proibição de 120 dias para todos os refugiados para permitir que o governo implementasse procedimentos de verificação mais rígidos. A ordem foi bloqueada por juízes federais antes de entrar em vigor no dia 16 de março como planejado.

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Agora, as duas proibições devem entrar em vigor parcialmente em 72 horas, baseado em um memorando emitido pelo governo Trump no dia 14 de junho.

Mesmo antes da ação da Suprema Corte a proibição se aplicava apenas para novos candidatos a visto, não a pessoas que já tinham o visto ou que eram residentes permanentes dos Estados Unidos.

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O decreto presidencial também disponibilizava isenções para cidadãos estrangeiros buscando entrar nos Estados Unidos para retomar trabalhos, estudos, para visitar um cônjuge, filho ou parente que fosse um cidadão norte-americano, ou para "significativas obrigações de negócios ou profissionais".

Refugiados "em trânsito" e já aprovados teriam a entrada nos Estados Unidos aprovada sob o decreto presidencial.

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O caso é o primeiro grande desafio de Trump na Suprema Corte, onde ele restaurou uma maioria conservadora com a indicação de Neil Gorsuch, que se juntou à corte em abril.

(Reportagem de Lawrence Hurle)

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