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Tepco confirma que água subterrânea ultrapassa muro isolante para o mar

Internacional|

Tóquio, 11 ago (EFE).- A operadora da central de Fukushima, a Tokyo Electric Power (Tepco), confirmou que a água radioativa do subsolo superou o sistema de contenção subterrâneo construído para evitar sua chegada ao mar, informou neste domingo (data local) a rede "NHK". As obras deste muro subterrâneo de cem metros de comprimento, situado entre os reatores e o oceano, finalizaram na sexta-feira após os técnicos da Tepco terminarem um complexo sistema de injeção química para endurecer o solo a fim de evitar o vazamento do líquido radioativo para o mar. No entanto, os operários descobriram através de um dos poços de observação desde os quais habitualmente recolhem as mostras de água subterrânea que o nível do líquido supera em 60 centímetros a altura do muro de contenção do subsolo. Segundo o Governo, se estima que diariamente vazam para o mar cerca de 300 toneladas de água radioativa, contaminada com estrôncio e trítio, para o porto situado em frente à central, protegido do mar aberto por diques e quebra-mar. Como medida temporária para reduzir esta água contaminada subterrânea proveniente das zonas contíguas, a Tepco começou na sexta-feira a bombear parte deste líquido e a transferi-lo para depósitos nas proximidades do reator 2, com o qual é capaz de extrair até 0,18 tonelada por minuto de água subterrânea. Além disso, a Tepco espera ter pronto em meados de mês um novo mecanismo formado por cerca de 30 encanamentos com o qual espera extrair do subsolo até cem toneladas deste líquido contaminado. Enquanto isso, a empresa avalia outras medidas para reduzir os vazamentos ao mar, como verter água com baixos índices radioativos para o oceano ou construir muros protetores ao redor dos reatores da fábrica mediante um processo de congelamento do solo. Atualmente, a grande preocupação da Tepco nos trabalhos para desmantelar Fukushima, epicentro da maior crise nuclear após Chernobyl em 1986, é a de lidar com a água contaminada acumulada nos porões dos reatores, aumentada em cerca de 400 toneladas diárias pelo vazamento de água subterrânea. EFE jpf/ma

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