O famoso âncora Jorge Ramos fez pergunta polêmica para o candidato Donald Trump
ReutersTrump tem feito diversas afirmações polêmicas sobre temas como imigração
ReutersO magnata e pré-candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, se desentendeu nesta terça-feira (26) com o principal apresentador da emissora hispânica Univisión durante uma entrevista coletiva no estado de Iowa (EUA), determinando que um de seus seguranças retirasse o jornalista do local.
O famoso âncora da Univisión Jorge Ramos fez uma pergunta no início da coletiva sobre as polêmicas propostas de Trump para a questão migratória, entre elas a construção de um muro na fronteira com o México e a expulsão de 11 milhões de pessoas que vivem ilegalmente no país, o que iniciou uma discussão entre ambos.
Trump ignorou a pergunta de Ramos, passando a vez para outros jornalistas. O apresentador da Univisión seguiu de pé, insistindo no questionamento, quando um membro da segurança do pré-candidato o retirou da sala onde estava sendo realizada a coletiva.
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"Por favor, sente-se. Você não foi chamado. Sente-se. Volte para a Univisión, disse Trump, visivelmente incomodado. No entanto, posteriormente, Ramos pôde voltar à coletiva. Minutos depois, voltou a questionar o magnata sobre várias questões migratórias, o que se transformou em uma hostil troca de farpas entre o pré-candidato e o jornalista.
"Não se pode deportar 11 milhões de pessoas", repetiu com insistência o apresentador da Univisión para perguntar depois sobre a baixa popularidade de Trump na comunidade hispânica.
"Eu tenho o coração maior do que o senhor. Sabe quantos latinos trabalham para mim? Milhares. Os latinos querem empregos. Em Nevada, as pesquisas me colocam entre os hispânicos", respondeu Trump.
O incidente entre Ramos e Trump ocorreu na entrevista coletiva prévia ao discurso do magnata em Dubuque (Iowa), o primeiro estado americano a realizar um caucus em 2016 para escolher o candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA.
No último dia 30 de junho, o magnata entrou com uma ação na qual exige US$ 500 milhões da Univisión por romper "de forma abrupta" o contrato com o Miss Universo, do qual Trump é dono, e se negar a transmitir o concurso de Miss EUA, devido às declarações do pré-candidato contra os imigrantes.
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