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Trump justifica saída de tropas da Síria: 'Ridículas guerras sem fim'

Presidente dos EUA comentou decisão no Twitter e ressaltou que seu governo só entrará em batalhas 'em nosso benefício e que podemos ganhar'

Internacional|Da EFE, com R7

Trump disse que 'é hora de sair de guerras ridículas'
Trump disse que 'é hora de sair de guerras ridículas' Trump disse que 'é hora de sair de guerras ridículas'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (7) que "está na hora de sair de ridículas guerras sem fim", ao justificar o anúncio da retirada das tropas americanas da Síria, e ressaltou que seu governo só entrará batalhas em que o beneficiem.

"Está na hora de sairmos destas ridículas guerras sem fim, muitas delas tribais, e trazer nossos soldados para casa. Lutaremos onde for para o nosso benefício, e só lutaremos para ganhar. Turquia, Europa, Síria, Irã, Iraque, Rússia e os curdos terão que solucionar a situação e ver o que querem fazer com os combatentes capturados pelo Estado Islâmico na sua 'vizinhança'", argumentou Trump no Twitter.

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O governante anunciou na noite de domingo, de maneira surpreendente, a saída das tropas americanas do norte da Síria em devido à iminente operação militar da Turquia contra as milícias curdo-sírias nessa região. Os EUA não querem se envolver no ataque.

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Turquia deve atacar curdos

A decisão gerou críticas imediatas, uma vez que deixa o caminho livre para que a Turquia ataque as milícias curdas que combatem o Daesh (também conhecido como Estados Islâmico) na região.

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Em comunicado, a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham, explicou que Trump informou a decisão ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante uma conversa por telefone.

No fim de semana passado, Erdogan advertiu que é "iminente" uma intervenção militar em território sírio contra as milícias curdo-sírias a leste do rio Eufrates. Segundo ele, acabou a paciência da Turquia para esperar o apoio dos EUA nesta ação.

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O objetivo da operação é acabar com as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo (YPG), um dos mais fiéis aliados dos EUA na luta contra o Daesh, mas consideradas "terroristas" pela Turquia devido aos vínculos com o proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), a guerrilha curda ativa na Turquia.

Em resposta às críticas, Trump também tuitou a respeito, destacando a sua própria "sabedoria": "Como já afirmei antes, e apenas para reiterar, se a Turquia fizer algo que eu, em minha grande e inigualável sabedoria, considere estar fora dos limites, destruirei e obliterarei totalmente a economia da Turquia (já fiz isso antes!)."

Prisioneiros jihadistas

No comunicado, a Casa Branca também anunciou que, a partir de agora, a Turquia "será responsável" por todos os combatentes do Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) que se encontram no norte da Síria e que foram capturados nos dois últimos anos, após o grupo jihadista perder o controle territorial dessa área.

Trump também se queixou da recusa de alguns países europeus a receber e julgar os seus cidadãos que se tornaram soldados do EI. Segundo o republicano, os EUA não assumirão mais esse custo.

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