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Ucrânia pede ao Irã as caixas pretas de avião abatido

De acordo com nota divulgada, as autoridades ucranianas estão tomando todas as medidas para cabíveis para que a análise e resultado sejam precisos

Internacional|Da EFE

Irã assumiu culpa por queda de avião, mas afirma ter sido acidental
Irã assumiu culpa por queda de avião, mas afirma ter sido acidental Irã assumiu culpa por queda de avião, mas afirma ter sido acidental

A Procuradoria-Geral da Ucrânia e o SBU (Serviço de Segurança) do país pediram para que o Irã entregue as caixas pretas do avião que foi abatido no dia 8 em Teerã, com 176 pessoas a bordo.

"A Procuradoria-Geral e o SBU entraram em contato com as autoridades competentes do Irã para solicitar assistência jurídica relacionada com a entrega das caixas pretas às agências de aplicação da lei na Ucrânia", informaram as instituições.

De acordo com o comunicado, divulgado pelo Telegram, as autoridades ucranianas estão tomando todas as medidas para "garantir uma decodificação adequada das caixas pretas e preservar as provas" coletadas durante o processo de investigação.

Os 45 peritos ucranianos encarregados das investigações no local da queda da aeronave já tiveram acesso às caixas pretas, que precisam ser decodificadas corretamente, e o Irã não dispõe da tecnologia apropriada para isso.

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Os presidentes da Ucrânia, Vladimir Zelenski, e da França, Emmanuel Macron, decidiram no dia 11 que especialistas franceses participariam deste trabalho.

Ambos abordaram esta questão no mesmo dia em que o Irã reconheceu ter abatido o Boeing 737 "involuntariamente e por falha humana", confundindo-o com um míssil de cruzeiro em meio à situação de alerta no país devido à escalada de tensão com os Estados Unidos.

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A Ucrânia quer agora estabelecer se a queda do avião se deveu realmente a uma falha humana ou se foi intencional, explicou o assessor presidencial ucraniano Andriy Yermak na terça-feira, segundo a agência de notícias "UNIAN".

De acordo com Yermak, a Ucrânia ainda estuda se levará a derrubada do avião ucraniano ao Conselho de Segurança da ONU, mas destacou que primeiro quer estabelecer se o avião foi "deliberadamente atacado ou não".

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Os ministros das Relações Exteriores dos países com vítimas da queda do voo PS752 se reunirão em Londres na quinta-feira para coordenar suas ações.

Estavam a bordo do avião 82 iranianos, 63 canadenses, 11 ucranianos (dois passageiros e nove tripulantes), dez suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos.

O Canadá, que foi o primeiro país a informar que o avião foi abatido por um míssil, insiste que especialistas canadenses também tenham acesso ao local da tragédia.

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