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UE fecha cúpula com impulso ao plano de investimentos e preocupação com leste

Internacional|

Bruxelas, 18 dez (EFE).- Os chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) encerraram nesta quinta-feira a cúpula europeia com um impulso ao plano de investimentos proposto pela Comunidade Europeia e reiterando sua preocupação com a situação na Ucrânia e na fronteira oriental europeia. O presidente permanente do Conselho Europeu, Donald Tusk, assinalou que "o debate foi franco, aberto e breve. Nos centramos nos dois desafios mas importantes da Europa: os investimentos que precisamos para o crescimento e nossas fronteiras orientais". "Este foi o último encontro do ano e o primeiro que presido", disse Tusk, que conseguiu fazer em um só dia um debate previsto para dois, e que encerrou a presidência rotativa italiana da UE. O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, brincou na entrevista coletiva final dizendo que "vai ser a primeira vez que vou dormir em minha casa" após um dia de cúpula. Renzi afirmou que "foram seis meses muito importantes para a Itália. Agora já não é só austeridade, agora também é crescimento. O plano apresentado pelo presidente (da Comissão Europeia, Jean-Claude) Juncker é um bom primeiro passo". Juncker, por sua vez, destacou também que este foi o primeiro Conselho Europeu que participou como presidente do Executivo comunitário e o definiu como "um momento especial". "Na Europa há uma crise e não há investimentos. Queremos recuperar investimentos e para isso é preciso mobilizar capital público e privado, e em consequência empregar pessoas e reduzir o número de parados", afirmou o presidente do Executivo comunitário. O plano de investimentos da Comunidade Europeia procura mobilizar investimentos públicos e privados de 315 bilhões de euros até 2017, e para isso iniciará em meados de próximo ano um fundo de investimentos estratégicos. O fundo estará dotado com uma garantia de 16 bilhões de euros do orçamento comunitário -abastecidos apenas com 8 bilhões em espécie - e outros 5 bilhões a cargo do Banco Europeu de Investimentos (BEI), e com as contribuições diretas dos países que desejem participar dele. Sobre a situação na Ucrânia e a crise com a Rússia, Tusk indicou que a "situação é muito dinâmica, está em transformação e requer respostas imediatas" e reiterou que os 28 membros do bloco lançavam "uma mensagem potente" que continuará a assistência à Ucrânia. "Fizemos uma análise estratégica da situação e voltaremos a falar em março", assinalou Tusk, em referência ao Conselho Europeu trimestral que será realizado nessa data sob a presidência da Letônia, que assume a liderança semestral em 1º de janeiro. O presidente permanente do Conselho Europeu ressaltou que a UE está "preparada para dar assistência financeira à Ucrânia. Analisamos a situação sobre a Rússia e discutiremos de novo em março". Tusk reiterou que "não pode haver solução de longo prazo sem uma solução coordenada e unida da UE", e reiterou que a Ucrânia manter sua soberania e integridade territorial é o principal para a União Europeia. EFE emm/cd/rsd (foto)

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