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Unicef: 16 mil crianças foram recrutadas para a guerra no Sudão do Sul

A independência do Sudão do Sul foi marcada por atrocidades contra mulheres e crianças

Internacional|Agência Brasil

Crianças soldados são cada vez mais frequentes no continente africano
Crianças soldados são cada vez mais frequentes no continente africano Crianças soldados são cada vez mais frequentes no continente africano

Cerca de 16 mil crianças foram recrutadas à força em 2015 pelas diferentes partes em conflito no Sudão do Sul, revelou hoje (27) o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). 

“A situação das crianças continua grave. Apesar da assinatura de um acordo de paz em agosto, há poucos sinais de melhorias”, declarou um porta-voz do Unicef, Christopher Boulierac, em uma coletiva de imprensa em Genebra.

“Graves violações dos direitos das crianças, como assassinatos, raptos e violência sexual, continuam a ocorrer em todo o país”, lamentou.

Boulierac explicou que a situação das crianças no Sudão do Sul “piorou desde o início de 2015 com o recrutamento e utilização constantes de crianças, essencialmente meninos, mas também meninas, pelas forças e grupos armados”.

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Desde janeiro, “cerca de 16 mil crianças foram recrutadas e continuam todos [servindo] nas forças armadas e nos grupos”, adiantou.

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Embora vulgarmente sejam chamadas de “crianças soldados”, elas não atuam apenas como combatentes e fazem serviços como o de mensageiro — sendo enviadas para zonas perigosas — ou são usadas, especialmente as meninas, com fins sexuais.

O Sudão do Sul proclamou sua independência em julho de 2011, antes de voltar à guerra em dezembro de 2013 devido a divergências políticas e étnicas, alimentadas pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir e o seu antigo vice-presidente Riek Machar, líder dos rebeldes.

O conflito, marcado por atrocidades atribuíveis aos dois lados, causou dezenas de milhares de mortos e obrigou mais de 2,2 milhões a abandonarem suas casas. Cerca de 1,5 mil crianças foram mortas, segundo o Unicef.

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