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Vencedora do Nobel da Paz pede apoio dos EUA a mulheres afegãs

Segundo Malala Yousafzai, ascensão do Talibã veio acompanhada da perda de direitos femininos, como estudar e trabalhar 

Internacional|

Em visita aos Estados Unidos, Malala Yousafzai pede apoio das autoridades americanas
Em visita aos Estados Unidos, Malala Yousafzai pede apoio das autoridades americanas Em visita aos Estados Unidos, Malala Yousafzai pede apoio das autoridades americanas

A vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, que sobreviveu a um ataque dos talibãs paquistaneses em 2012, pediu nesta segunda-feira (6) um maior apoio dos Estados Unidos às meninas e mulheres afegãs, durante uma visita a Washington.

"No momento, o Afeganistão é o único país onde as meninas não têm acesso ao ensino médio. Elas estão proibidas de aprender", disse a ativista de 24 anos, que trabalha com outras ativistas afegãs, em sua conversa com o secretário de Estado americano, Antony Blinken.

“Esta é a mensagem das meninas afegãs agora: queremos ver um mundo onde todas as meninas possam ter acesso a uma educação segura e de qualidade”, acrescentou.

Yousafzai apresentou uma carta dirigida ao presidente dos EUA, Joe Biden, de uma garota afegã de 15 anos chamada Sotodah, que escreveu que "quanto mais tempo as escolas e universidades permanecerem fechadas para as garotas, menor será a esperança para seu futuro".

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As escolas de ensino médio no Afeganistão, onde o Talibã recuperou o poder em agosto, foram reabertas exclusivamente para meninos, e apenas homens podem dar aulas.

"Esperamos que os Estados Unidos, junto com a ONU, tomem medidas imediatas para garantir que as meninas possam retornar às suas escolas o mais rápido possível", declarou Yousafzai, antes de uma reunião fechada com o secretário de Estado.

Blinken, cujo país retirou este ano suas tropas do Afeganistão após 20 anos de guerra, saudou Yousafzai, descrevendo-a como "uma inspiração para meninas e mulheres ao redor do mundo". Ela é alguém que "com seu trabalho, com seu esforço, está fazendo uma diferença real", disse ele.

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