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'Voo para lugar nenhum' na Austrália esgota em 10 minutos

Com passagens custando entre R$ 3 mil a R$ 14 mil e cardápio requintado, avião sobrevoará alguns dos pontos turísticos mais conhecidos da Austrália

Internacional|Da EFE

Voo 'para lugar nenhum' é o mais vendido da empresa
Voo 'para lugar nenhum' é o mais vendido da empresa Voo 'para lugar nenhum' é o mais vendido da empresa

A companhia aérea australiana Qantas vendeu todos os assentos para um "voo para lugar nenhum" em 10 minutos na última quinta-feira (19).

O voo vai passar sobre algumas das principais atrações turísticas da Austrália, por 7 horas, no dia 10 de outubro, em resposta a restrições impostas em rotas domésticas e internacionais pela pandemia.

Com muitas das fronteiras internas fechadas no país oceânico, a empresa australiana oferece o voo que sai e retorna a Sydney após sobrevoar o monólito vermelho Uluru, as Ilhas Whitsundays e a Grande Barreira de Corais, segundo roteiro divulgado pela Qantas.

O voo em um Boeing 787 Dreamliner, normalmente utilizado em rotas internacionais, permite que a viagem seja feita sem que o passageiro tenha que fazer a quarentena de 14 dias, que é imposta às pessoas que residem nos chamados "pontos quentes" do novo coronavírus no país.

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As passagens para o voo, que traz o cardápio do famoso chef da mídia australiana Neil Perry, custaram entre R$ 3 mil e R$ 14 mil.

O voo é "provavelmente o mais vendido na história da Qantas", disse um porta-voz da empresa à Efe.

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A Qantas também decidiu retomar a partir de novembro as rotas de 12 horas que anteriormente oferecia para sobrevoar a Antártica a bordo de aeronaves Boeing 787 como uma medida para mitigar os efeitos econômicos da pandemia.

Cortes na empresa

No final de agosto, a Qantas anunciou que está considerando terceirizar seus serviços de solo devido à queda acentuada em suas operações devido à pandemia do coronavírus, que pode levar à eliminação de outros 2,5 mil empregos.

Esses cortes seriam adicionados à redução de 6 mil empregos que a maior companhia aérea da Austrália anunciou em junho passado como parte de seu plano de reestruturação devido à crise do coronavírus.

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