A pressão por aumento de despesas, como reajuste nos salários do Supremo, acaba de provocar o primeiro racha público entre os dois principais partidos do governo: o PSDB, é contra o reajuste do salário dos ministros; e o PMDB, que é a favor, diz que a despesa já estava na conta. O tucano Ricardo Ferraço, que é o relator da matéria no Senado, deu parecer contra o aumento. O Pemedebista Waldir Raupp apresentou um voto em separado, a favor. Pela proposta, já aprovada na Câmara, o salário de um ministro do Supremo salta de R$ 33,7 mil para R$ R$ 39,2. O impacto nos cofres públicos, por causa do efeito em cascata, será de R$ 4,5 bilhões ao ano.