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O presidente Michel Temer decidiu, no início da madrugada desta sexta-feira (16), decretar intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. O Exército passará a ter responsabilidade sobre as polícias, os bombeiros e a área de inteligência do Estado, inclusive com poder de prisão de seus membros.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Ingrid Alfaya
Ricardo Moraes/Reuters - 18.02.2018
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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (foto), se reuniu nessa manhã com a cúpula da segurança pública fluminense, no Palácio Guanabara, sede do governo, para comunicar a intervenção federal que será decretada na área
Rodrigo Chadí/Fotoarena/Estadão Conteúdo
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O interventor será o general Walter Braga Neto. Na prática, o oficial vai substituir o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), na área de segurança
Ricardo Moraes/Reuters - 20.04.2014
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O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Roberto Sá, foi afastado de seu cargo também nesta sexta-feira (16) em consequência da intervenção militar federal que vai acontecer no Estado
Fabio Motta/Estadão Conteúdo
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O presidente Michel Temer assinou no início da tarde desta sexta-feira (16), em cerimônia no Salão Leste do Palácio do Planalto, o Decreto de Intervenção na Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, como oficializou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República no final da manhã
Marcos Corrêa/PR
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Alguns integrantes importantes do cenário político já se manifestaram sobre a intervenção. Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou nesta sexta-feira (16) que, intervenção é uma decisão muito dura e que com a votação do decreto da intervenção no Rio, será difícil votar a reforma da Previdência nas próximas semanas
REUTERS/Ueslei Marcelino
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O presidente do DEM, senador José Agripino (RN), elogiou a decisão do presidente Michel Temer de decretar intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro e disse que Carnaval mostrou que situação no Rio está fora de controle
César Sales/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Ao justificar o decreto de intervenção, o primeiro desde a redemocratização, Temer afirmou que “as circunstâncias assim exigem”. Na avaliação do presidente, o crime organizado 'quase tomou conta do Estado do Rio de Janeiro', está se 'espalhando pelo país' e 'ameaçando a tranquilidade do nosso povo'
Mario Tama/ Staff/Getty Images
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Após assinar o decreto em que abre mão de controlar a segurança do Estado que comanda, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou que o Rio precisa de apoio para conseguir lidar com a violência: 'Só com a Polícia Militar e a Polícia Civil nós não estamos conseguindo conter a guerra entre facções no nosso Estado'
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As sessões no Congresso Nacional para apreciação do decreto de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro devem ocorrer a partir da próxima semana
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Segundo técnicos do Legislativo, serão duas votações distintas, uma na Câmara e outra no Senado, convocadas pelos respectivos presidentes das Casas
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Pela Constituição, antes será preciso formar o Conselho da República, criado para deliberar sobre intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas
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O Conselho da república é constituído por seis cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos, que ainda não foram nem sequer indicados
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Além deles, o Conselho também é composto pelo presidente da República; os presidentes da Câmara e do Senado; os líderes da maioria e da minoria da Câmara, Lelo Coimbra (MDB-ES) e José Guimarães (PT-CE); e do Senado, senadores Raimundo Lira (MDB-PB) e Humberto Costa (PT-PE); e o ministro da Justiça, Torquato Jardim
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O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, discutiu como executar esse decreto de intervenção no Rio de Janeiro, na reunião participaram diversos integrantes do Alto Comando
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Não se trata de uma típica intervenção federal, na qual o governador é afastado, mas uma intervenção em que apenas a área de segurança passará ao controle do governo federal
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Com este decreto, o comandante militar do Leste, general Walter Braga Neto, poderá afastar os comandantes das Polícias Militar e Civil, mas ainda não há decisão sobre o que será feito
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