Ossada do garoto foi encontrada em uma mata da Pampulha
Record MinasUma nova denúncia pode ajudar a solucionar o caso do menino Pedro Augusto Beltrão, assassinado quando tinha 11 anos, em 2006. O principal suspeito agora é o advogado Antônio Ribeiro da Silva. As informações foram apresentadas por um escritório de advocacia.
Um dos clientes diz ter sido ameaçado pelo advogado suspeito. Ele teria afirmado à vítima que faria com ela o mesmo que fez com o menino. A assessoria de imprensa da Polícia Civil confirmou que o inquérito foi reaberto, mas a investigação corre em segredo de Justiça.
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Pedro Augusto morava com os pais em um prédio no centro de Belo Horizonte. Segundo o advogado Jaymeson Coelho, o suspeito era um dos vizinhos da família.
— Ele morava no andar de baixo. Ao que nos chegou conhecimento, essa criança era hiperativa, fazia muito barulho e muita bagunça e parece que ele não gostava muito disso.
O garoto desapareceu em 2006, quando saía de casa para comprar lápis. Um ano depois, a ossada do menino foi encontrada em uma mata no bairro Liberdade, na região da Pampulha.
A família não suspeitava do vizinho, mas o retrato falado aponta semelhanças entre ele e o suspeito que foi visto com a criança pela última vez.
Antônio Ribeiro foi preso por estelionato em 2013. Ele foi acusado de forjar documentos para se beneficiar com parte da herança de Mariângela Freitas, que morreu aos 64 anos.