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Aécio planeja ser candidato à reeleição para o Senado

Tucano descartou hipótese de concorrer para deputado federal

Minas Gerais|Daniel Camargos, do R7

Neves descartou Câmara dos Deputados
Neves descartou Câmara dos Deputados Neves descartou Câmara dos Deputados

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) descartou a possibilidade de ser candidato a deputado federal. “Não existe essa hipótese”, afirmou o político em entrevista concedida a Rádio Itatiaia, nesta sexta-feira (15). Questionado se será candidato ao governo estadual ou a reeleição para o Senado, Aécio respondeu que a reeleição como senador é: “um caminho natural”.

Candidato derrotado por Dilma Rousseff (PT) na última eleição presidencial, em 2014, Aécio teve os planos políticos abalados por uma série de denúncias envolvendo ele e a irmã Andrea Neves em suspeitas de corrupção. O senador é alvo de nove inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e a irmã chegou a ficar presa por mais de um mês na Penitenciária Estevão Pinto. Caso não seja reeleito ao Senado ou eleito para deputado federal, Aécio perderá a imunidade parlamentar, o que pode levá-lo a prisão em caso de condenação em algum dos nove inquéritos. 

O principal golpe nos planos do senador foi a gravação em que foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, da JBS. Na entrevista, Aécio explica que pediu o dinheiro pois não tinha “recursos para constituir a defesa” das acusações contra ele. “Eu não me envergonho disso”, afirmou.

O senador explica que aceitou um empréstimo, mas que antes havia oferecido um apartamento de propriedade da família para Joesley comprar. O negócio não foi feito e, segundo o senador, ele aceitou o empréstimo, que deveria ser em dinheiro. 

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“Isso já era parte de uma maquinação. Onde ele (Joesley) tinha o objetivo claro e isso ficou explicitado depois de obter os benefícios de uma impensável delação premiada que daria a ele inclusive a imunidade processual”, justifica o senador.

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Na diálogo gravado com Joesley, Aécio diz que para pegar o dinheiro precisaria ser uma pessoa “que a gente mata ele antes de fazer delação”, em referência a seu primo, Frederico Pacheco. Ao ser questionado pela repórter Mônica Miranda, da Rádio Itatiaia, o senador respondeu que era uma conversa privada.

“Essa expressão que você se refere (matar o primo) era uma brincadeira. Eu fui enganado em uma conversa privada de alguém que oferecia um empréstimo para ajudar a pagar os advogados e induziu a conversa dessa forma. É algo que eu lamento, me penitencio diariamente, mas não é algo que me desonra. Eu não me apropriei de um centavo de dinheiro público”, afirmou senador. 

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Amigos novamente

Na entrevista, Aécio diz ter voltado a falar com apresentador da Rede Globo, Luciano Huck. Amigos de longa data, os dois começaram a trocar farpas públicas desde que Huck passou a ser considerado um provável candidato à presidência. O global disse que era “óbvio” que se decepcionou com o tucano. Aécio, por sua vez, afirmou que a candidatura do marido da Angélica representava a “falência da política”.

“Recentemente voltamos a conversar e tenho certeza que as declarações que ele possa ter dado se devem ao desconhecimento em relação aos fotos”, acredita o senador.

Sobre as vaias e hostilidade que tem enfrentado em aparições públicas, como aconteceu no último final de semana durante a convenção do PSDB, em Brasília, ele disse entender que é um momento difícil. “Não cogito nada que não seja enfrentar tudo isso com coragem, serenidade e firmeza”, afirmou.

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