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Após anúncio, MG não vai mais ceder leitos a crianças de Manaus

Governo de Minas disse que Ministério da Saúde resolveu a situação e transferência não será mais necessária

Minas Gerais|Lucas Pavanell, do R7

Zema se manifestou sobre a situação
Zema se manifestou sobre a situação Zema se manifestou sobre a situação

Poucas horas depois de o governador Romeu Zema (Novo) anunciar, em suas redes sociais, que o estado de Minas Gerais cederia leitos de UTI pediátrica para receber crianças transferidas de hospitais de Manaus, a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde) recuou. 

Em nota divulgada na noite desta sexta-feira (15), a SES-MG disse que foi comunicada pelo Ministério da Saúde e que não seria mais necessária a transferência para Minas Gerais. 

"Em relação a transferências de crianças de Manaus, o Governo de Minas informa que o Ministério da Saúde comunicou que, no momento, conseguiram resolver a situação da transferência das crianças do Amazonas e que não será necessário a transferência para Minas Gerais", diz trecho da nota.

A SES-MG disse, ainda, que os leitos de UTI pediátricas continuam disponíveis, caso necessário, e que o Governo de Minas continua "à disposição para auxiliar os Amazonenses no que for possível".

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O governador Romeu Zema também se manifestou sobre a situação em suas redes sociais. 

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Na tarde de hoje, Zema publicou em seu perfil nas redes sociais que o Estado iria disponibilizar leitos de terapia intensiva pediátrica para atender crianças do Amazonas e que as equipes de saúde estariam trabalhando para realizar a transferência. 

Covid-19 em Manaus

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A situação de calamidade em decorrência da pandemia em Manaus piorou ao longo dessa semana, quando o estoque de oxigênio acabou na rede hospitalar da cidade manauara. Além disso, centenas de pacientes esperam por um leito.

Nesta quinta-feira (14), a juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível da Justiça Federal do Amazonas, que compete à União a "imediata transferência de todos os pacientes da rede pública que por ventura estejam na iminência de perder a vida em razão do desabastecimento do insumo oxigênio, devendo encaminhá-los para outros estados".

O despacho da magistrada ainda diz que no Estado só deve ficar o quantitivo que possa ser atendido nos hospitais públicos com a reserva já existente.

Há estimativa de que até 750 pessoas tenham de deixar Manaus para serem atendidas em outros locais.

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