Agentes queriam ficar acampados no palácio
Reprodução / RecordTV MinasO Sindpol (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais) informou que os servidores da segurança pública do Estado se reunirão nesta sexta-feira (8) para analisar uma possível greve da categoria. No final da noite dessa quarta-feira (6), eles desocuparam o Palácio da Liberdade, sede do Governo de Minas, onde passaram parte do dia acampados.
No ato, o grupo protestou contra o parcelamento dos salários, que desde fevereiro de 2016 está sendo pago em até 3 parcelas. Eles também reivindicaram melhores condições de trabalho.
Os manifestantes ficaram, desde o início da tarde dessa quarta-feira, nos jardins do Palácio que fica na Praça da Liberdade, no bairro Funcionários, na região centro-sul da capital mineira. Diversas barracas já haviam sido armadas para uma longa vigília pela madrugada. Sacolas com água e mantimentos foram distribuídas.
No entato, uma ordem judicial publicada no final da noite fez com que eles deixassem o local. Caso a decisão fosse descumprida, a Justiça estipulava multa e prisão. De acordo com o despacho do juiz, a ordem judicial fixava multa de R$ 50 mil por hora para as lideranças envolvidas no movimento. O Governo de Minas, em nota divulgada no início da noite, atribuiu a invasão a um ex-policial, mas sem citar o nome.
José Maria de Paula Cachimbinho, diretor administrativo do Sindpol, disse que a decisão judicial deveria de fato ser cumprida, mas que tanto representantes da Polícia Civil, quanto da PM (Polícia Militar), vão discutir na reunião a possibilidade de uma greve branca, quando a equipe faz o que é possível, ou de uma operação tartaruga, quando os agentes trabalham em ritmo mais lento.
— O que ele [governador Fernando Pimentel] tratou conosco ele vai ter que cumprir. O nosso pagamento está sendo fatiado três vezes no mês. Os juros quem paga somos nós. Pedimos há quase um ano e não tomou providência.