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Após reunião com a prefeitura, professores de BH mantêm greve

Servidores recusaram a proposta da prefeitura de aumentar em um nível o plano de carreira para os profissionais da ativa

Minas Gerais|Antonio Paulo, da RecordTV Minas

Paralisação da categoria já dura 16 dias
Paralisação da categoria já dura 16 dias Paralisação da categoria já dura 16 dias

Os professores da rede Municipal de Belo Horizonte recusaram, na tarde desta sexta-feira (1º), a proposta da prefeitura de aumentar em um nível o plano de carreira da categoria para os profissionais da ativa, e decidiram manter a greve. A paralisação na rede de ensino fundamental da capital já dura 16 dias.

De acordo com a diretora do Sind-REDE/BH (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH), Vanessa Portugal, a proposta do município funciona como "um sucateamento da profissão, principalmente para os professores com anos de carreira". Eles exigem um aumento de, pelo menos, R$2.200 como piso inicial. O piso atual é de R$1.700.

Nesta manhã, os professores se reuniram com o atual prefeito Fuad Noman. Ao sair da reunião, segundo o sindicato, o prefeito demonstrou "estar aberto para negociar". Para o sindicato, foi dito que até terça-feira (5) o município apresentará uma nova proposta. Uma nova assembleia dos servidores será realizada na quarta-feira (6), às 8h30 na Praça da Estação.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou em nota que, na proposta alternativa apresentada à categoria constam alterações como o cumprimento do piso, conforme proposta original de remanejamento dos servidores dos níveis 3 a 7 para o nível 8; a alternativa de concessão de 23,23% para todos professores ativos com nível superior: com o reajuste de 11,77% + 10,25% com concessão de duas progressões na tabela em alternativa às relativas ao saldo remanescente do FUNDEB e outros pontos apresentados na proposta original, como vale-cultura, abono e bolsa de estudo.

"A Prefeitura reitera que sempre cumpriu com o pagamento do piso nacional dos professores e os reajustes advindos das negociações englobam valores superiores ao piso proporcionalizado. A lei federal estabelece o piso para 40 horas trabalhadas e, como a jornada em Belo Horizonte é de 22h30, o pagamento é proporcional a esse quantitativo de horas", afirmou a admnistração municipal.

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