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Backer pode ter registro cassado e fica fechada até provar segurança

Segundo Ministério da Agricultura, cervejaria responderá a processo administrativo e pode ser impedida de produzir se for culpada por intoxicação

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Fábrica vai responder a processo
Fábrica vai responder a processo Fábrica vai responder a processo

Com a fábrica interditada desde a última sexta-feira (10), de forma cautelar, a cervejaria Backer responderá a um processo administrativo e poderá ter o registro suspenso ou cassado, segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). 

Ainda de acordo com o órgão, a cervejaria só poderá voltar a fabricar e comercializar o produto depois de comprovar a segurança na processo de fabricação da cerveja. 

Representantes do Mapa concederam entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (15) em Brasília para fazer um balanço das investigações até o momento. O órgão, juntamente com a Polícia Civil de Minas Gerais, realiza perícias na fábrica da empresa desde a última semana. 

A reportagem entrou em contato com a Backer e aguarda posicionamento oficial da empresa. 

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Água contaminada 

Durante a entrevista coletiva, o Ministério da Agricultura confirmou que análises feitas pela pasta identificaram contaminação da água utilizada na produção de cerveja na cervejaria Backer pelas substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol.

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As duas substâncias são utilizadas como resfriadores e não deveriam ter contato com a água usada na produção da bebida. Ainda de acordo com o Mapa, "vários tanques" também foram contaminados, assim como diversos lotes de fabricação. Portanto, o Ministério trata essa contaminação como algo "sistêmico". 

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Até o momento, a Secretaria de Estado de Saúde trabalha com 18 casos suspeitos de intoxicação que pode ter sido causada pelo consumo da cerveja Belorizontina, da Backer. Quatro deles foram confirmados por meio de análises laboratoriais e o restante ainda está sob investigação. 

Duas pessoas morreram com sintomas da síndrome nefroneural. Uma delas é morador de Ubá, cidade a cerca de 280 km de Belo Horizonte. A outra estava internada em um hospital particular da capital mineira. 

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