A Prefeitura de Belo Horizonte decretou situação de emergência, nessa terça-feira (20), por causa dos estragos causados pelas fortes chuvas que atingem a cidade desde o último mês. Com a medida, o Executivo Municipal pretende conseguir recursos do Governo Federal para realizar obras de reparação.
Nos próximos 15 dias, uma equipe especial vai estudar os pontos da cidade mais atingidos. Até o momento, nenhuma obra específica foi anunciada. O decreto do prefeito ainda precisa ser analisado pelo Ministério das Cidades para liberação do dinheiro. Segundo o secretário de Obras da cidade, Josué Valadão, a previsão é manutenções na estrutura urbana, drenagem e recapeamento de ruas.
— Nós não temos nenhum desastre agudo que ocasionou perdas, mas temos um acúlo de pequenos desastres que gerou um quadro bastante ruim para cidade.
Para algumas obras, a Prefeitura já tem verba garantida. São R$ 30 milhões para tapar buracos das ruas e R$ 40 milhões para recapear o asfalto da cidade. Obras maiores como a drenagem do córrego Cachoeirinha, que deve custar em torno de 130 milhões ainda precisa de recursos.
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Para resolver o problema da avenida Francisco Sá, no Prado, um projeto já está autorizado, porém não há previsão para que a obra seja executada. Já a canalização do córrego da Pampulha deve ser iniciada imediatamente.
Danos
Dois buracos se abriram em ruas da capital mineira durante as tempestades desta semana. Um deles, no bairro Santa Lúcia, na região centro-sul, se transformou em uma cratera e já ocupa quase toda a via. Já a outra fissura, na avenida Assis Chateaubriand, no Centro, interditou parte da via que está em um ponto de muita movimentação.
Moradores do Morro do Papagaio, também na região centro-sul, também estão sendo prejudicados. Eles foram intimados a deixar suas casas que ficam abaixo de um muro de contenção da BR-356 que corre risco de desabamento. O prazo para saírem dos imóveis termina nesta quinta-feira (22).