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Clésio Andrade nega envolvimento em fraude e promete afastar diretores

Ex-senador, réu do mensalão tucano presta depoimento no Ministério Público

Minas Gerais|Do R7

Andrade disse desconhecer o teor da denúncia que aponta desvios de R$ 20 milhões
Andrade disse desconhecer o teor da denúncia que aponta desvios de R$ 20 milhões Andrade disse desconhecer o teor da denúncia que aponta desvios de R$ 20 milhões

O ex-senador e presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte) Clésio Andrade negou na tarde desta sexta-feira (19) envolvimento em fraudes no Sest/Senat. Sete diretores são suspeitos de desviar cerca de R$ 20 milhões em recursos públicos para contas pessoais.

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Os policiais estiveram na casa do ex-vice governador de Minas, na Pampulha, em BH, com um mandado de condução coercitiva e foram atendidas pela mulher do político, a presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, Adriene de Andrade. Por volta das 16h30, ele se apresentou no Ministério Público.

Na chegada, falou rapidamente aos jornalistas que o aguardavam que desconhece o teor das acusações, que vai reassumir a presidência da CNT após período de licença e pretende afastar os suspeitos de envolvimento nos desvios.

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Clésio Andrade está sendo ouvido no Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet).

A ação faz parte da a Operação São Cristovão que investiga desvio de dinheiro público do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). Os esquemas teriam ocorrido em 2011 e 2012 com a ajuda de sete diretores. Os desvios somariam R$ 20 milhões.

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As investigações apontaram que dirigentes do Sest/Senat realizavam contratos fraudulentos para contratações de serviços, que na prática eram prestados ao órgão. Essas empresas supostamente contratadas, segundo a polícia, são de parentes de dirigentes do órgão. Pelo menos 21 pessoas estariam envolvidas no esquema.

Ex-senador e vice-governador de Minas

Os advogados do ex-senador e presidente da CNT ainda não se pronunciaram sobre a suspeita de irregularidades. Clésio Andrade foi vice-governador durante o primeiro mandato de Aécio Neves em Minas (2003-2006) e é réu em ação penal pelo suposto envolvimento no mensalão tucano. Como renunciou ao mandato de senador, em julho deste ano, alegando problemas de saúde, o processo não será mais julgado no STF (Supremo Tribunal Federal).

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