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Com a entrada da cidade alagada há cinco dias, Capitólio (MG) calcula prejuízo de R$ 5 milhões

Prefeito alerta que problema acontece em área específica e não oferece risco aos turistas; limpeza de rio começará em fevereiro

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Inundação acontece na entrada principal de Capitólio (MG)
Inundação acontece na entrada principal de Capitólio (MG) Inundação acontece na entrada principal de Capitólio (MG)

A Prefeitura de Capitólio, a 310 km de Belo Horizonte, calcula que o município e moradores terão um prejuízo de aproximadamente R$ 5 milhões com o alagamento na entrada da cidade, que ocorre desde a última segunda-feira (9).

"Nós vamos ter que empenhar de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões só para fazer o asfaltamento quando a água baixar. Também tem o prejuízo dos moradores que tiveram as casas invadidas pela água", explica o prefeito Cristiano Geraldo.

Com as chuvas desta sexta-feira (13), o nível do rio Piumhi subiu ainda mais, chegando a 745,70 metros - aproximadamente um metro e meio acima do normal, explica Cristiano Geraldo. A Defesa Civil interditou a passagem de carros no local.

A água alaga durante toda esta semana a entrada do município, onde fica o letreiro com o nome da cidade. Quarenta e duas casas foram atingidas, deixando 10 pessoas desabrigadas e 32 desalojadas. Os desabrigados receberam acolhimento do Executivo Municipal. Os desalojados foram para a casa de parentes e amigos.

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O prefeito da cidade turística afirma que os visitantes não precisam cancelar os passeios. Segundo ele, o problema é isolado. "Não há deslizamentos na cidade. Apenas esta entrada foi afetada. Nós temos outras vias de acesso. Estamos colocando brita nas estradas de terra para melhorar os outros acessos", explica.

Os motoristas estão sendo orientados a acessar à cidade pela entrada do Dique, próximo ao radar da MG-050.

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Apesar da avaliação do político, o alagamento já impacta na procura dos turistas. "Por alto, o empresariado já tem um prejuízo de R$ 1 milhão em função de cancelamentos desta semana e para segunda quinzena de janeiro", disse o prefeito da cidade que vivenciou a fuga dos turistas após uma rocha cair sobre lanchas no Lago de Furnas e matar 10 pessoas em 2022.

Causa do problema

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A prefeitura acredita que o assoreamento da calha do rio Piumhi causou o alagamento em meio às chuvas. Segundo o município, a responsabilidade de limpeza do local é da empresa Furnas Hidrelétricas, já que o canal foi criado para ligar o curso d'água ao rio São Francisco durante a construção da represa de Furnas.

Segundo a companhia, o trabalho começará a ser feito no dia 1º de fevereiro."A licença ambiental permitindo limpeza de parte do canal de refluxo do Rio Piumhi foi emitida na última sexta-feira, 06/01/2023. Furnas finalizou o processo de contratação da empresa responsável pela execução da obra".

A hidrelétrica abriu o sistema de extravasamento de água do lago, nesta sexta-feira, devido à elevação do lago, mas a medida não afeta o município de Capitólio.

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