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Comerciante agredido por bandidos reclama de atendimento do 190

Mulher da vítima acionou a corporação, que chegou 20 minutos após suspeitos fugirem

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Comerciante fechou o bar por medo e agora reclama da falta de segurança
Comerciante fechou o bar por medo e agora reclama da falta de segurança Comerciante fechou o bar por medo e agora reclama da falta de segurança

Um comerciante do bairro Etelvina Carneiro, na região norte de Belo Horizonte, está traumatizado. Ele foi roubado duas vezes em menos de 20 dias. Em uma das ocasiões, o homem foi feito refém pelos criminosos, que o ameaçaram e amordaçaram. Ele reclama agora do 190, serviço de atendimento da PM ao público e afirma que a viatura chegou somente 20 minutos depois que os bandidos já haviam fugido.

Conforme o relato da vítima, os suspeitos entraram no bar e fingiram que eram clientes. Na hora de pagar pelo refrigerante que pediram, no entanto, eles anunciaram o assalto, jogaram o proprietário no chão do comércio e pediram dinheiro. Como não encontraram nada, eles decidiram levar o homem até a casa dele, que fica nos fundos do estabelecimento. Lá dentro, a vítima foi amarrada e deixada em um banheiro, sob constantes ameaças.

A mulher do comerciante estava na cozinha da casa e ouviu toda a movimentação. Ela saiu pela porta dos fundos do imóvel e foi até a residência da inquilina, que fica no mesmo terreno, para pedir que ela ligasse para a polícia. Ela conta que seu maior medo era que os assaltantes matassem seu marido.

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— Eu achei que estavam machucando ele, pensei, eles vão querer muita coisa e ele não tem para dar, eles vão matar ele lá dentro.

Ainda conforme o depoimento da mulher, a atendente do 190 pediu para falar com ela e questionou se a testemunha havia visto, de fato, os criminosos com uma arma.

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— Eu disse: ver, eu não vi, mas com certeza eles estão armados.

Após a ligação, no entanto, a PM ainda demorou para aparecer. O comerciante reclama e acredita que, caso o atendimento fosse mais eficaz, os ladrões poderiam ter sido presos em flagrante.

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— Se o 190 atende ela na hora, eles pegavam os caras aqui dentro.

Com medo, ele agora mantém o estabelecimento fechado e reclama da falta de segurança.

— Você paga imposto, paga tudo, não vale nada para você. Você fica à mercê dos ladrões.

O major Sérgio Dourado explica que as perguntas realizadas pela atendente são necessárias para evitar trotes. Segundo ele, a viatura foi liberada cerca de três minutos após o chamado da testemunha.

— Assim que foi lançado na rede de rádio, a viatura da Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas) chegou ao local e iniciou a ocorrência. As perguntas são realizadas de maneira objetiva e é preciso salientar que elas são feitas uma vez que 25% das ligações são constituídas de trote.

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