Compra de vacina depende de autorização da Câmara
Reprodução/PixabayO projeto de lei que permite que a Prefeitura de Belo Horizonte possa comprar vacinas contra a covid-19 foi aprovado, nesta segunda-feira (15), na Comissão de Legislação e Justiça. Esse é o primeiro passo para que a proposta seja aprovada pela Cãmara Municipal de Belo Horizonte. Agora, o projeto deve passar pelas comissõs de Saúde e Saneamento e Orçamento e FInanças Públicas, antes de ir a plenário.
O projeto de lei 71/2021, de autoria do prefeito Alexandre Kalil (PSD), se aprovado, valida o protocolo de intenções firmado entre os municípios brasileiros, com a finalidade de adquirir vacinas para combate à pandemia do coronavírus, medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.
Sputnik V
Na semana passada, Kalil afirmou que irá comprar 4 milhões de doses da vacina russa Sputnik V, do laboratório Gamaleia, da Rússia. O prefeito, que entrou em contato com o Consulado do país, disse que o município tem dinheiro em caixa para a compra e deve providenciar o trâmite para importação das doses.
— Vamos fazer a aquisição no momento em que ela [a Sputnik V] estiver dentro da lei. Temos que providenciar o trâmite de importação e a liberação, mas a conversa já tivemos com a cônsul da Rússia. Vamos garantir, inclusive, o pagamento adiantado para que não haja nenhum problema burocrático na aquisição das vacinas.
As 4 milhões de doses seriam suficientes para imunizar 2 milhões de pessoas, que é quase toda população que está em aproximadamente 2,3 milhões de habitantes. A previsão do prefeito é empenhar R$ 200 milhões na negociação.
Segundo o chefe do Executivo Municipal, a decisão foi tomada mediante "à demora" na chegada de imunizantes para combater a covid-19. Kalil não deu previsão de prazos e afirmou que depende de liberação das autoridades.