Marília Campos se manifestou favoravelmente à adoção de restrições mais severas em toda a região
Divulgação/ALMG/Sarah TorresA prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), defendeu nesta segunda-feira (8) que todas as cidades da região metropolitana de Belo Horizonte sigam os protocolos de restrição determinados pela Onda Roxa, do programa Minas Consciente, do governo estadual.
— Ela significará a restrição do funcionamento de vários segmentos da atividade econômica, permanecendo aqueles que forem essenciais. Isso é uma estratégia necessária! Diria que não temos outra saída neste momento, a não ser adotar uma medida mais radical.
Caso a medida seja defendida por todos os prefeitos que fazem parte da Granbel (Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte), as restrições podem incluir medidas como toque de recolher entre 20h e 5h, suspensã do funcionamento de comércios não essenciais e até proibição de reuniões entre pessoas que não vivem na mesma casa.
Os prefeitos se reúnem hoje, em Vespasiano, para discutir a adoção de medidas conjuntas de enfrentamento à covid-19 com a alta de casos na região. A reunião ocorre depois que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse que iria ligar para os demais chefes de Executivo para que eles adotassem as medidas de restrição anunciadas pela capital mineira na última sexta-feira (6).
De acordo com a prefeita de Contagem, Marília Campos, o posicionamento do município será anunciado durante a tarde de hoje, depois da reunião com os prefeitos na Granbel e com a sua equipe de governo, incluindo o Comitê de Enfrentamento à Covid-19.
Onda roxa
Neste fim de semana, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), incluiu mais duas macrorregiões (Triângulo do Sul e Norte), na Onda Roxa do programa Minas Consciente. Ao todo, são 212 dos 853 municípios mineiros sob as regras de restrição máxima.