Os corpos de dois executivos do Bradesco que morreram na queda de um jato na última terça-feira (10) chegaram ao IML (Instituto Médico-Legal) de Belo Horizonte na madrugada desta quinta-feira (12). Também estão sendo examinados os corpos do piloto e do copiloto do um jato modelo Cessna 650.
Segundo a Polícia Civil, a identificação oficial das vítimas ainda não foi feita devido ao estado dos corpos, que foram carbonizados durante o acidente aéreo. Também não há previsão de quando eles serão liberados para o sepultamento.
O avião em que os executivos estavam caiu na noite de terça-feira em uma fazenda em Guarda-Mor, na região noroeste de Minas Gerais, divisa com o Estado de Goiás. Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), eles teriam decolado do aeroporto de Brasília com destino a São Paulo. Ainda não se sabe o que provocou a queda.
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Na última quarta-feira, seis militares do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) chegaram à Fazenda Chapadão, onde a aeronave caiu, para iniciar as investigações. Os militares coletaram partes da aeronave, documentos, imagens e ouviram testemunhas. Também estão sendo levantados dados sobre a meteorologia da rota, o plano de voo da aeronave e a imagem radar do deslocamento. Não há prazo para conclusão das investigações.
A Polícia Civil também esteve no local da tragédia, mas o delegado de Paracatu, Edson Morais, informou que irá aguardar o resultado da perícia do Cenipa e, se houver indício de crime, abrirá um inquérito policial para apurar o caso.
Entre as vítimas do acidente estão o Lúcio Flávio de Oliveira, que era presidente do Bradesco Vida e Previdência, e Marco Antônio Rossi, que era presidente do Bradesco Seguros e era uma das pessoas cotadas para assumir a presidência geral do banco. Os corpos do piloto e copiloto ainda não foram identificados.