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Delator da Chacina de Unaí é condenado a 96 anos de prisão, mas tem pena reduzida

Delação premiada fez a condenação cair para 47 anos, três meses e 27 dias

Minas Gerais|Do R7

Servidores protestaram contra impunidade dos réus durante 12 anos
Servidores protestaram contra impunidade dos réus durante 12 anos Servidores protestaram contra impunidade dos réus durante 12 anos

O empresário Hugo Alves Pimenta foi condenado pelos homicídios de três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho, no crime que ficou conhecido como Chacina de Unaí, em 2004. A decisão do júri popular saiu no fim da tarde desta quarta-feira (11).

Pimenta recebeu a pena de 96 anos de prisão, mas, por causa do acordo feito com o Ministério Público Federal, teve a pena reduzida para 47 anos, três meses e 27 dias. Ele confessou ter intermediado a contratação dos pistoleiros que mataram os servidores.

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Na semana passada, o ex-prefeito de Unaí, Antério Mânica, foi condenado a 100 anos de prisão como mandante do crime. Já o irmão dele, Norberto Mânica, e o empresário José Alberto Castro foram condenados no final do mês de outubro, sendo o primeiro a 100 anos e o segundo a 96 anos de prisão. No entanto, todos conseguiram o direito de recorrer em liberdade.

Os executores da chacina, Erinaldo Vasconcelos Silva, Rogério Allan Rocha Rios e Willian Gomes de Miranda, já cumprem pena pelos crimes. Eles foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri Federal em setembro de 2013, com penas que foram de 56 a 94 anos de prisão. Um dos acusados teve o processo extinto e um dos intermediadores morreu na cadeia em 2013.

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Relembre o caso

Em 28 de janeiro de 2004, os três fiscais do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares e Nelson José da Silva e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram mortos a tiros em uma emboscada em uma estrada de terra, próxima de Unaí, na região Noroeste do Estado.

Na ocasião, as vítimas fiscalizavam denúncias de trabalho escravo e diversas irregularidades trabalhistas nas propriedades rurais dos empresários, que devido ao poder econômico são conhecidos como "reis do feijão". O carro do Ministério do Trabalho foi cercado por homens armados, que mataram os fiscais à queima-roupa, ainda atados aos cintos de segurança.

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