A Prefeitura de Belo Horizonte passou a ser responsável pela segurança e desativação do Aeroporto Carlos Prates, na região noroeste de Belo Horizonte, desde às 0h deste sábado (01).
A desativação do aeroporto acontece três semanas após um avião cair nas proximidades do local e deixar uma pessoa morta e outra gravemente ferida. O fechamento, no entanto, está gerando problemas para os pilotos e proprietários de aeronaves que estão estacionadas no terminal.
De acordo com a assessoria da associação Voa Prates, não existe nenhuma programação para realocar todas as aeronaves. Algumas estão se direcionando para o aeródromo de Pará de Minas, a 86 km de Belo Horizonte outras para o de Divinópolis, a 120 km da capital mineira, mas os terminais mais próximos não possuem capacidade para comportar a todos.
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, informou que solicitou, nesta semana, ao Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, que o processo de desmonte do Aeroporto Carlos Prates fosse prorrogado pelo período de 6 meses, para que fosse possível realizar e implementar um planejamento a respeito do aeródromo de maneira mais adequada, organizada e com tempo hábil para reorganização de todos os envolvidos.
O pedido levou em conta a complexidade da operação, que envolve diferentes atores atuantes no aeroporto, bem como a necessidade de um adequado planejamento para minimizar os impactos sociais, incluindo possíveis perdas de empregos e à não execução de serviços já contratados.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que se dirigiu à Secretaria da Aviação Civil solicitando mais prazo para retirada das aeronaves em atenção aos concessionários. Segundo a prefeitura, a princípio, o órgão concederá esse prazo em diálogo com cada proprietário.
*Estagiário sob supervisão de Maria Luiza Reis