Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Diretora agredida por aluno em BH volta ao hospital com falhas de memória

Vítima foi golpeada com barra de ferro e teria ainda sofrido perda parcial de visão

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Garoto jogou vidro de corretivo na cabeça de uma professora no dia anterior à agressão contra a diretora
Garoto jogou vidro de corretivo na cabeça de uma professora no dia anterior à agressão contra a diretora Garoto jogou vidro de corretivo na cabeça de uma professora no dia anterior à agressão contra a diretora

O adolescente de 16 anos que agrediu a diretora de uma escola estadual de Belo Horizonte deve responder por lesão corporal. Ele e a vítima já foram ouvidos pela Polícia Civil. A educadora, que foi atendida logo após o crime e liberada, teve que retornar ao hospital para passar por exames, já que apresentava perda parcial de visão e lapsos de memória.

Tudo foi registrado pelas câmeras do circuito interno de segurança da instituição. O caso ocorreu na última quarta-feira (4). Conforme as imagens, a diretora estaria fazendo uma ligação ao telefone quando foi surpreendida pelo garoto. Após o ataque, a mulher sai com a cabeça sangrando e um funcionário que presenciou o fato se levanta para conter o menor.

— Se ela estivesse sozinha, ele poderia golpeá-la até matá-la.

Leia mais notícias no R7 MG

Publicidade

A mãe do estudante também aparece nas imagens ajudando a controlar o filho. Ela havia sido chamada à escola devido ao mau comportamento do aluno que, no dia anterior, tinha despejado um vidro de corretivo líquido na cabeça de uma professora.

Este teria sido, inclusive, o motivo que levou o adolescente a agredir a diretora. Ele estaria revoltado porque ela contou o fato aos seus pais e, antes de bater nela com a barra de ferro, ele ainda teria chutado várias lixeira e quebrado portas da escola.

Publicidade

Ainda conforme o funcionário, o aluno já teria causado outros problemas na escola e seria usuário de drogas. Agora, os profissionais da instituição trabalham com medo.

— Se faz isso com a diretora, que é a autoridade maior da escola, os outros professores ficam se sentindo com mais medo.

Publicidade

Na última quinta-feira (5) a equipe da Superintendência Regional de Ensino Metropolitana C, responsável pela coordenação da escola, se reuniu para planejar iniciativas e traçar estratégias de prevenção contra violência na instituição. Um novo encontro também foi realizado nesta sexta-feira (6). As aulas foram temporariamente suspensas.

A SEE informou ainda que havia sido marcada uma reunião com os pais do garoto, mas o encontro foi cancelado a pedido da família.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.