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Dois feridos em desabamento de viaduto seguem internados em hospitais de BH

Obra caiu na tarde de ontem (3), deixando dois mortos e 22 feridos

Minas Gerais|Márcia Costanti,do R7

Populares ajudam a retirar feridos logo após o acidente
Populares ajudam a retirar feridos logo após o acidente Populares ajudam a retirar feridos logo após o acidente

Duas pessoas que ficaram feridas no desabamento de um viaduto em Belo Horizonte na tarde da última quinta-feira (3) seguem internadas em hospitais da capital mineira.

Fábio Júnior Silva, de 34 anos, atendido inicialmente no Hospital Odilon Behrens, foi transferido para o Hospital João 23 para exames nas vias áereas. De acordo com a assessoria de imprensa da unidade de saúde, ele está estável e não corre risco de morrer.

Já Débora Nuner Reigada, de 31 anos, está no Hospital Risoleta Neves e aguarda resultados de alguns exames, entre eles uma tomografia, para ser liberada. As informações foram confirmadas pela Ses (Secretaria de Estado de Saúde), em balanço divulgado nesta sexta-feira (4). No total, 22 pessoas ficaram feridas, sendo que três foram liberadas ainda no local do acidente. Duas pessoas morreram.

Tragédia

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O viaduto em construção que desabou nesta quinta-feira (3), matando duas pessoas e ferindo outras 20 na avenida Pedro I, na Pampulha, em Belo Horizonte, faz parte do complexo de obras para a Copa que já apresentou riscos de queda em fevereiro deste ano. Na ocasião, a Prefeitura de BH negou qualquer chance de acidentes.

O viaduto que apresentou problemas fica a 1 km da estrutura que desabou. Na época, a Sudecap (Secretaria de Desenvolvimento da Capital) emitou nota em que afirmava que houve deslizamento de 30 cm na estrutura, que não corria riscos de desabamento.

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As obras de todo o complexo na Pedro I, orçadas em R$ 460 milhões, são realizadas pela construtora Cowan, que já trabalhava no acabamento do viaduto sobre a avenida Olimpio Mourão Filho. As atividades estavam em fase final, com a retirada de escoras temporárias que sustentavam o viaduto. As pistas devem ligar as avenidas Olimpio Mourão e Álvaro Camargo. O local fica a 5 km do Mineirão e, além de ser usado por torcedores da região para chegar ao estádio, foi o trajeto utilizado pela seleção argentina para o jogo contra o Irã, no último dia 21.

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), decretou luto oficial de três dias. Ele afirmou que um erro provocou a tragédia, mas que ainda é cedo para apontar responsabilidades. Lacerda ainda afirmou que "acidentes acontecem" e que "é normal" a liberação de pistas debaixo de viadutos ainda incompletos.

Em nota, a Cowan "lamentou" o desastre, afirmou que enviou "equipe técnica para iniciar as investigações" e que "a prioridade é o apoio às vítimas e aos familiares". Além do complexo viário, a Cowan venceu licitações também na Linha Verde, duplicações da BR-040, nas pistas que levam ao aeroporto de Confins e do metrô do Rio de Janeiro. Nenhum responsável técnico da empresa se pronunciou sobre o assunto.

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