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É possível perdoar o assassino, dizem pais de universitária morta pelo vizinho

Jovem foi atacada enquanto saía de casa com a família; suspeito estaria vigiando a jovem

Minas Gerais|Do R7 com RecordTV Minas

Isabella Perdigão Martins reclamou com a mãe que estava sendo vigiada pelo vizinho
Isabella Perdigão Martins reclamou com a mãe que estava sendo vigiada pelo vizinho Isabella Perdigão Martins reclamou com a mãe que estava sendo vigiada pelo vizinho

Em entrevista à RecordTV Minas, os pais da estudante de economia, de 21 anos, que foi assassinada pelo vizinho, no final de semana, disseram que é possível perdoar o agressor. Isabella Perdigão Martins, foi atacada, com golpes de faca, enquanto saía de casa com a família, no bairro Coração Eucarístico, na região noroeste de Belo Horizonte. De acordo com a família, a universitária já havia reclamado que Ezequiel Miranda da Silva, 41 anos, que mora no prédio ao lado, estaria vigiando ela pela janela.

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Paulo César Perdigão, pai da vítima, contou que ele havia voltado ao apartamento da família para buscar as chaves, enquanto Isabella, os dois irmãos e a mãe dela ficaram no carro. Enquanto isso, Silva surgiu e atacou a jovem. Com os gritos, Perdigão correu para ver o que estava acontecendo e já encontrou a filha sangrando.

— Eu abri o portão e fui buscar a chave. Quando eu peguei a chave, eu escutei a gritaria.

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Assutado, Perdigão tentou impedir o ataque de Silva e acabou sendo atingindo no braço, no peito e na barriga. Isabella, mesmo ferida, tentou defender o pai e conter o agressor.

Depois de conseguir se afastar Silva, Perdigão arrastou a filha, que estava desmaiada, até a rua para pedir socorro. Isabela foi colocada em um táxi e levada para uma Upa (Unidade de Pronto Atendimento). De acordo com a família, no caminho para o hospital, a jovem chegou acordou e perguntar o que estava acontecendo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de chegar na unidade de atendimento.

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Porém, enquanto pai e filha estavam a caminho do hospital, o ataque não havia cessado. Silva ainda tentava entrar no apartamento da família, onde estava a Maria Ângela, mãe da jovem e a irmã dela. O homem quebrou a TV e um notebook que estava na sala do apartamento, além de ter tentado atear fogo no sofá. Após diversos pedidos pelo fim do ataque, Silva chegou a apontar uma arma para a cabeça de Maria Ângela, mas segundo ela, o suspeito abaixou o revólver e disse que ela teria sido salva por um milagre.

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Enquanto os três estavam no apartamento, a polícia já estava no lado de fora do prédio. Porém, antes de ser abordado pelos militares, o homem se entregou. Questionado sobre a motivação do atentado, Silva justificou que estava sendo humilhado pela família e confirmou que o objetivo era atingir Isabella.

— Dentro da minha casa e eles estavam me humilhando com os vizinhos.

Maria Angélica contou que a Isabella já tinha relatado que um homem estava observando ela, pela janela, e fazendo gestos obscenos. Segundo a família, ele acompanhava a rotina da jovem pelo outro prédio. Segundo a polícia, Silva, que tem problemas psiquiátricos, saiu de um centro de internação há três meses. Maria Angélica contou que o agressor relatou que planejou o crime durante três anos.

Movidos pela fé, Maria Angélica e Perdigão afirmam que é possível perdoar Silva, mesmo ele tendo tirado a vida da filha deles.

— A gente tem que ser diferente no mundo. A gente tem sempre que ser amor para o mundo. Nós sempre temos a opção de escolher entre o bem e o mal e nós temos que escolher o bem porque o mal já está preso.

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