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Eduardo Azeredo chega ao Batalhão dos Bombeiros onde ficará preso 

Ex-governador de Minas Gerais, condenado no mensalão tucano, se entregou à polícia nesta quarta-feira (23); ele ficará em uma sala especial

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Azeredo fez exames no IML antes de ir para batalhão
Azeredo fez exames no IML antes de ir para batalhão Azeredo fez exames no IML antes de ir para batalhão

O ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo chegou, no final da tarde desta quarta-feira (23), ao 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, no bairro Funcionários, na região sul de Belo Horizonte, onde ele ficará preso. O político é condenado a 20 anos e um mês de prisão no caso que ficou conhecido como mensalão tucano. Após 20 anos do crime, a Justiça decretou a prisão dele nessa terça-feira (22).

Após o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) negar o recurso contra a condenação, Azeredo chegou a ser considerado foragido. Nos bastidores, a defesa já havia solicitado um habeas corpus ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) alegando que a detenção só deveria ser feita após a publicação da decisão e depois que outros recursos fossem analisados nos Tribunais Superiores. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Jorge Mussi e Azeredo se entregou nesta tarde.

Azeredo disse que não estava preparado para prisão
Azeredo disse que não estava preparado para prisão Azeredo disse que não estava preparado para prisão

Antes de ser levado para o batalhão, Azeredo fez exames de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal). O jornalismo da RecordTV Minas flagrou a chegada do tucano no local. Confira:

O político vai ficar em uma sala especial no Batalhão. Ele não precisará usar o uniforme do sistema prisional, bem como algemas. A ele foi dado o direito de levar as próprias roupas e utensílios de cama e banho.

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Mensalão tucano

Azeredo foi condenado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro no caso conhecido como mensalão tucano ou mensalão mineiro. As investigações apontam que o político teria usado dinheiro de três empresas estatais para sua campanha de reeleição, em 1998, quando era governador de Minas.

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Calcula-se que R$ 3,5 milhões foram desviados da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), Comig (Companhia Mineradora de Minas Gerais) e do extinto Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais).

O processo que apurou o caso teve início em 2007, no STF (Supremo Tribunal Federal) quando ele era senador. No entanto, em 2014, ele abriu mão do mandado de deputado federal, perdeu o foro privilegiado e, assim, o processo foi para a primeira instância. A primeira condenação só saiu em 2015. Depois disso, a sentença foi confirmada pelo TJMG, em agosto de 2017.

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