Um empresário foi condenado a indenizar a ex-namorada em R$ 10 mil. A mulher foi agredida física e verbalmente porque ele não concordava com o fim do relacionamento.
A jovem contou que a agressão ocorreu em maio de 2010, em Sete Lagoas, na região central de Minas. Segundo ela, "com a desculpa de conversar", ele a levou para uma rua afastada e a manteve presa dentro do seu carro. Ela levou cotoveladas e mordidas e foi ameaçada de morte.
Com muita dificuldade, a vítima conseguiu sair do veículo e fugiu do local. Ao escapar, a mulher pediu ajuda em uma farmácia, onde recebeu os primeiros socorros, tendo sido, em seguida, encaminhada ao pronto-socorro.
Na Justiça, a jovem afirmou que a situação foi humilhante e dolorosa e que ela vivia com medo das ameaças do empresário, que foi condenado criminalmente pelas agressões físicas. Ela pediu indenização de R$ 60 mil por danos morais.
Em Primeira Instância, o empresário foi condenado a pagar à vítima a quantia de R$ 10 mil por danos morais e recorreu. Ele alegou que foi condenado criminalmente pela agressão e, por isso, não se justificava nova condenação ao pagamento de indenização.
A sentença, no entanto, foi mantida pelo desembargador Wanderley Paiva. Além da quantia, ele teve que reembolsar a ex em R$ 1.500, valor dos objetos que estavam na bolsa dela, que ficou no carro.