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Empresário suspeito de sonegar R$ 70 milhões em impostos é preso em MG

Operação do Ministério Público apura rombo nos cofres públicos em Itaúna

Minas Gerais|Do R7*

Um empresário do ramo de alimentos e medicamentos foi preso na manhã desta quarta-feira (2), em Itaúna, no centro-oeste de Minas, durante uma operação do Ministério Público do Estado. De acordo com o órgão, a ação ganhou o nome de As Minas do Rei Salomão e apura um esquema de sonegação fiscal. Estão sendo cumpridos ainda mandados de busca e apreensão em estabelecimentos comerciais e residências. 

De acordo com as investigações, as empresas Legacy Distribuidora e Minasmix estariam devendo R$ 70 milhões aos cofres públicos, referentes ao ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). 

Os trabalhos, organizados pelo Caoet (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária) e pela 5ª Promotoria de Justiça de Itaúna, em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Polícias Civil e Militar e Advocacia-Geral do Estado (AGE), contaram com a participação direta de três promotores de Justiça, 22 auditores fiscais, dois procuradores do Estado, três delegados e 25 policiais civis.

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Denúncia

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Por manobras articuladas pelo sócio, a Legacy teve alterada sua razão e objeto social, passando a identificar-se como Fordim Peças Novas e Usadas Ltda. Essa “nova” pessoa jurídica, juntamente com a Mais Medicamentos Ltda. – outra empresa comandada pelo investigado e, a princípio, atuante no mercado de fármacos – assumiram a frente dos negócios e, valendo-se indevidamente de “Regimes Especiais de Tributação”, passaram a praticar atos simulados de compra e venda intermediados pela Transportadora SB, também integrante do esquema de sonegação fiscal.

Levantamentos preliminares indicam que as fraudes atuais já alcançam outros R$ 10 milhões, mas a SEF estima que esse número pode até dobrar com o aprofundamento dos trabalhos de análise e auditoria.Está sendo investigada ainda a prática de crimes de lavagem de dinheiro, havendo indícios de esvaziamento do capital das empresas e do patrimônio pessoal do empresário, por meio da simulação de transações imobiliárias com terceiros.

*Com informações do MPMG

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