Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Estudante é condenado a 6 anos de prisão por provocar acidente que matou empresário

Foi o primeiro crime de trânsito por embriaguez enviado ao juri popular em Minas Gerais

Minas Gerais|Do R7 com RecordTV Minas

Bittencourt foi julgado pelo Tribunal do Juri
Bittencourt foi julgado pelo Tribunal do Juri Bittencourt foi julgado pelo Tribunal do Juri

Foi condenado a 6 anos e três meses, em regime semiaberto, o estudante e administrador de empresas que causou um acidente de trânsito que resultou na morte de um empresário, em Belo Horizonte. O caso foi julgado pelo Tribunal do Juri, nesta quinta-feira (16). Gustavo Bittencourt dirigia em alta velocidade e na contramão quando atingiu o outro veículo de frente.

Nove anos depois de provocar o acidente que matou o empresário, então com 59 anos, Bittencourt foi a julgamento no 2º Tribunal do Juri. O caso pode se tornar um marco para o Judiciário mineiro, uma vez que ele é o primeiro réu de crime de trânsito por embriaguez a ir a Juri Popular em Minas. De acordo com promotor de Justiça Francisco Santiago, é necessária responsabilização do culpado

— Possamos mostrar a sociedade que a sociedade que quem sai dirigindo o veículo com alta velocidade, na contra mão da direção, após ingerir bebida alcoólica, tem que ser penalizado.

O acidente aconteceu em fevereiro de 2008. Segundo a denúncia do Ministério Público, Bittencourt dirigia na avenida Raja Gabaglia, na região sul de BH, em alta velocidade e pela contramão, quando bateu de frente com o carro de Paganelli. O empresário estava indo para o trabalho quando o acidente aconteceu e Bittencourt fugiu do local sem prestar socorro à vítima.

Publicidade

Um lata de cerveja foi encontrada no veículo do estudante. Gustavo Bittencourt foi preso no dia do acidente e, na época, se recusou a fornecer material para o exame de teor alcoólico. Mesmo assim, ele teve a prisão preventiva decretada e ficou na cadeia por dois meses, mas foi solto graças a uma liminar do Superior Tribunal de Justiça.

Desde então, houve uma intensa batalha judicial. O estudante foi denunciado por homicídio com dolo eventual, mas a Justiça entendeu que o crime era culposo, sem a intenção de matar. O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) recorreu ao STF que decidiu que o crime era mesmo doloso. A análise levou Bittencourt a um juri popular.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.