Lílian foi abordada por duas pessoas e baleada
Reprodução / Record TV MinasOs três homens acusados de participação na morte de uma servidora do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) vão a julgamento, nesta quarta-feira (28), em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O júri acontece seis anos após o crime, que ocorreu no dia 23 de agosto de 2016.
A denúncia afirma que Lílian Hermógenes da Silva, então com 44 anos, foi morta a mando do ex-marido, Artur Campos Rezende. Segundo a acusação, o investigado não aceitava o fim do relacionamento e temia maior desorganização financeira, já que a ex-companheira havia ficado com a guarda dos dois filhos do casal.
A denúncia do MPMG ainda diz que Rezende "estava envolto por dívidas e financeiramente escorado na mulher, conquanto houvesse, paradoxalmente, passado a mais agudamente a vilipendiar, depois da batalhada conquista de prestigiado e bem remunerado cargo público por ela, nos idos de 2012”.
O assassinato teria sido executado por outros dois homens, Alisson Caldeira de Oliveira e Thiago Rodrigues dos Santos, que teriam abordado Lílian com uma moto, enquanto ela saía de casa, no bairro Industrial, em Contagem.
O julgamento será presidido pelo juiz Elexander Camargos Diniz. A acusação ficará a cargo do promotor Henry Wagner. A reportagem tenta contato com a defesa dos réus.
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