O Exército Brasileiro destruiu 4.120 armas de fogo e simulacros que estavam sob a guarda de fóruns na região metropolitana de Belo Horizonte.
Em poucos minutos, um trator compacto passou sobre um tapete formado por revólveres, garruchas, pistolas e outros equipamentos no pátio do 12º Batalhão de Infantaria. Os destroços serão derretidos no forno de uma siderúrgica da região.
A destruição obedece a Resolução 863/2017, publicada pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) no fim de 2017. Sob o argumento de que a guarda do armamento nos fóruns da região coloca em risco quem circula pelos prédios, o texto determinou a destruição dos equipamentos.
Mas a norma garante uma exceção: armas apreendidas em homicídios dolosos (quando há intenção de matar).
A partir de agora, a instituição que apreender armas, como polícia ou Corpo de Bombeiros, fará a guarda do equipamento. Após aval do magistrado responsável pelo processo, a própria instituição encaminhará a arma para o Exército.
O equipamento será destruído ou doado. O evento de hoje foi acompanhado da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A ministra não conversou com a imprensa.