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Ações de reintegração de posse agitaram a Grande BH nos últimos meses

Câmara da capital mineira e prédio de faculdade foram alvo de manifestantes

Minas Gerais|Do R7

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Há cerca de duas semanas, ativistas ocupam o antigo prédio da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), localizado na rua Manaus, bairro Santa Efigênia, região leste de Belo Horizonte. O movimento, batizado de Luiz Estrela, reivindica a suspensão da concessão do imóvel à Feluma (Fundação Educacional Lucas Machado) e reformas emergenciais da construção. O projeto é que o prédio passe a funcionar como espaço cultural. Embora a Justiça já tenha concedido à reintegração de posse do local, o cumprimento da medida foi suspenso durante negociação entre integrantes do movimento e o Governo de Minas. Casos como este, em que invasão de propriedades acabaram no tribunal já geraram muita polêmica em Minas Gerais durante o ano de 2013
Moradores de ocupações populares em Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH, chegaram a se reunir com deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. No total, cerca de 5.000 famílias vivem em dois terrenos nas ocupações William Rosa e Rosa Leão e sofrem ameaças de despejo. As famílias reclamam de supostas ameaças e intimidações por parte de policiais militares. OS grupos pedem a construção de casas populares e acesso a saneamento básico e coleta de lixo nos locais.
No início do mês, cerca de 500 pessoas entraram em confronto com a PM em Contagem, na Grande BH. Os integrantes do grupo fazem parte da ocupação William Rosa, formada por famílias que instalaram moradias em terreno pertencente à Ceasa (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais). O atrito ocorreu durante uma manifestação realizada contra o cumprimento de reintegração de posse do espaço e terminou com cinco pessoas presas e três feridas. Os participantes do ato reclamaram da agressividade da polícia, mas a corporação negou os abusos
No bairro Tupã, em Contagem, na Grande BH, a desocupação de um terreno causou transtornos ao trânsito. As famílias que seriam despejadas do local se reuniram em protesto por dois dias seguidos e fecharam o trânsito na LMG-808. Os moradores queimaram pneus e pedaços de pau, impediram a passagem de coletivos e foi necessária a presença da Polícia Militar para controlar a situação. Mesmo com as manifestações, a determinação judicial foi cumprida e as famílias foram retiradas da região
Nos meses de julho e agosto deste ano, a Câmara Municipal de Belo Horizonte foi invadida por manifestantes. O grupo reivindicava, entre outros tópicos, melhorias no transporte público e passe livre para os estudantes da capital mineira. O protesto foi marcado por polêmicas, como a denúncia de que uma jovem foi abusada durante a ocupação e por atritos entre a Guarda Municipal e os participantes do ato. No dia 7 de agosto, depois de mais uma semana no prédio, os ativistas deixaram o local, respeitando a ordem de reintegração de posse expedida pela Justiça a pedido do vereador Léo Burguês
Em setembro, 400 trabalhadores rurais invadiram a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Belo Horizonte, no centro da cidade. Depois de 24 horas, 100 pessoas ainda insistiam em permanecer no prédio. O grupo, composto por representantes da Liga Movimento dos Camponeses Pobres protestava contra ordens de despejo expedidas pelo órgão
O grupo chegou a fazer vários funcionários do Incra como reféns, mas as vítimas foram liberadas sem ferimentos. Já no segundo dia de ocupação, os ativistas proibiram a entrada dos trabalhadores no prédio. Para contornar a situação, o superintendente do Incra recorreu à Justiça Federal e conseguiu uma ordem de reintegração de posse da construção

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Há cerca de duas semanas, ativistas ocupam o antigo prédio da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), localizado na rua Manaus, bairro Santa Efigênia, região leste de Belo Horizonte. O movimento, batizado de Luiz Estrela, reivindica a suspensão da concessão do imóvel à Feluma (Fundação Educacional Lucas Machado) e reformas emergenciais da construção. O projeto é que o prédio passe a funcionar como espaço cultural. Embora a Justiça já tenha concedido à reintegração de posse do local, o cumprimento da medida foi suspenso durante negociação entre integrantes do movimento e o Governo de Minas. Casos como este, em que invasão de propriedades acabaram no tribunal já geraram muita polêmica em Minas Gerais durante o ano de 2013
Moradores de ocupações populares em Belo Horizonte e Contagem, na Grande BH, chegaram a se reunir com deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. No total, cerca de 5.000 famílias vivem em dois terrenos nas ocupações William Rosa e Rosa Leão e sofrem ameaças de despejo. As famílias reclamam de supostas ameaças e intimidações por parte de policiais militares. OS grupos pedem a construção de casas populares e acesso a saneamento básico e coleta de lixo nos locais.
No início do mês, cerca de 500 pessoas entraram em confronto com a PM em Contagem, na Grande BH. Os integrantes do grupo fazem parte da ocupação William Rosa, formada por famílias que instalaram moradias em terreno pertencente à Ceasa (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais). O atrito ocorreu durante uma manifestação realizada contra o cumprimento de reintegração de posse do espaço e terminou com cinco pessoas presas e três feridas. Os participantes do ato reclamaram da agressividade da polícia, mas a corporação negou os abusos
No bairro Tupã, em Contagem, na Grande BH, a desocupação de um terreno causou transtornos ao trânsito. As famílias que seriam despejadas do local se reuniram em protesto por dois dias seguidos e fecharam o trânsito na LMG-808. Os moradores queimaram pneus e pedaços de pau, impediram a passagem de coletivos e foi necessária a presença da Polícia Militar para controlar a situação. Mesmo com as manifestações, a determinação judicial foi cumprida e as famílias foram retiradas da região
Nos meses de julho e agosto deste ano, a Câmara Municipal de Belo Horizonte foi invadida por manifestantes. O grupo reivindicava, entre outros tópicos, melhorias no transporte público e passe livre para os estudantes da capital mineira. O protesto foi marcado por polêmicas, como a denúncia de que uma jovem foi abusada durante a ocupação e por atritos entre a Guarda Municipal e os participantes do ato. No dia 7 de agosto, depois de mais uma semana no prédio, os ativistas deixaram o local, respeitando a ordem de reintegração de posse expedida pela Justiça a pedido do vereador Léo Burguês
Em setembro, 400 trabalhadores rurais invadiram a sede do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Belo Horizonte, no centro da cidade. Depois de 24 horas, 100 pessoas ainda insistiam em permanecer no prédio. O grupo, composto por representantes da Liga Movimento dos Camponeses Pobres protestava contra ordens de despejo expedidas pelo órgão
O grupo chegou a fazer vários funcionários do Incra como reféns, mas as vítimas foram liberadas sem ferimentos. Já no segundo dia de ocupação, os ativistas proibiram a entrada dos trabalhadores no prédio. Para contornar a situação, o superintendente do Incra recorreu à Justiça Federal e conseguiu uma ordem de reintegração de posse da construção

Há cerca de duas semanas, ativistas ocupam o antigo prédio da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), localizado na rua Manaus, bairro Santa Efigênia, região leste de Belo Horizonte. O movimento, batizado de Luiz Estrela, reivindica a suspensão da concessão do imóvel à Feluma (Fundação Educacional Lucas Machado) e reformas emergenciais da construção. O projeto é que o prédio passe a funcionar como espaço cultural. Embora a Justiça já tenha concedido à reintegração de posse do local, o cumprimento da medida foi suspenso durante negociação entre integrantes do movimento e o Governo de Minas. Casos como este, em que invasão de propriedades acabaram no tribunal já geraram muita polêmica em Minas Gerais durante o ano de 2013

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