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Brigas, agressões e morte: motoristas de ônibus sofrem com violência em MG

Assaltos, discussões e agressões acabam até mesmo em morte entre profissionais do Estado

Minas Gerais|tmoliveira

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Os motoristas de ônibus de Belo Horizonte e região metropolitana, estão com medo. Segundo levantamento feito pelo sindicato da categoria, os profissionais sofrem de quatro a seis agressões diárias. Ofensas, brigas e crimes são exemplos do que pode ocorrer com os trabalhadores, expostos à violência da cidade. No dia 26 de janeiro, um caso grave chocou o setor: o motorista Humberto Andrade, de 27 anos, foi morto com um tiro na cabeça. O motivo teria sido uma desavença causada por um acidente de trânsito
O atirador Rafael Souza Martins, de 19 anos foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança. Ele efetuou dois disparos e ainda feriu uma passageira. Ele contou à PM que teve seu carro rebocado após se envolver em um acidente com um coletivo. Irritado, ele foi tirar satisfação com os profissionais que estavam no local e, mesmo não encontrando o condutor envolvido na batida, disparou contra Andrade
Já em Contagem, na Grande BH, criminosos colocaram fogo em um ônibus mesmo com o motorista e o cobrador dentro do coletivo. De acordo com a Polícia Militar, o cobrador conseguiu sair a tempo do ônibus e ileso. No entanto, o condutor, Robson Moura Pereira, de 45 anos, sofreu queimaduras de segundo grau nas pernas, pés e braços
Já uma briga de trânsito envolvendo o motorista Jurandir da Silva Castro, 59 anos, terminou na delegacia. De acordo com Castro, o veículo preto conduzido por Rogério Ferreira Oliveira estacionou na rua da Bahia em frente ao ponto de ônibus. O condutor do coletivo então buzinou várias vezes para que o condutor retirasse o carro, que o impedia de parar no local correto. No entanto, Oliveira não atendeu aos pedidos e ainda passou a xingar o motorista do ônibus
Ainda de acordo com o motorista, em certo momento, Oliveira mexeu em uma bolsa e, com medo de que o homem estivesse pegando uma arma, o condutor do coletivo pegou uma faca e partiu para cima do homem. Ele justificou a atitude dizendo que o oponente era "mais forte e mais novo" que ele. Oliveira, no entanto, apresentou outra versão. —Tentei pegar meu celular pra filmar, ele veio pra cima de mim com a faca.
Já em outro episódio, motorista e cobradora conseguiram ajudar a PM a localizar o suspeito de assaltar o ônibus. De acordo com o condutor, o ladrão, de 17 anos, entrou no coletivo que faz a linha 4110 na movimentada avenida Raja Gabáglia. Sem chamar atenção, o adolescente abordou a cobradora e, depois de mostrar uma réplica de arma para ela, exigiu que a vítima passasse todo o dinheiro que estava no caixa. Assustada,ela entregou R$ 78 e, em seguida, o ladrão desceu do coletivo. No entanto, na sequência, a mulher contou para o motorista sobre o assalto, quando ele também desceu do coletivo e interceptou o assaltante alguns metros do ponto onde ele havia desembarcado
Já o condutor Jaime Domiciano de Abreu, de 53 anos, não teve a mesma sorte. Ele quebrou o braço e sofreu vários ferimentos após ser agredido a pedradas por dois rapazes que não quiseram pagar passagem. Assim que ele disse para os agressores que eles teriam que descer do veículo, teve uma pedra jogada contra o seu corpo

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Os motoristas de ônibus de Belo Horizonte e região metropolitana, estão com medo. Segundo levantamento feito pelo sindicato da categoria, os profissionais sofrem de quatro a seis agressões diárias. Ofensas, brigas e crimes são exemplos do que pode ocorrer com os trabalhadores, expostos à violência da cidade. No dia 26 de janeiro, um caso grave chocou o setor: o motorista Humberto Andrade, de 27 anos, foi morto com um tiro na cabeça. O motivo teria sido uma desavença causada por um acidente de trânsito
O atirador Rafael Souza Martins, de 19 anos foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança. Ele efetuou dois disparos e ainda feriu uma passageira. Ele contou à PM que teve seu carro rebocado após se envolver em um acidente com um coletivo. Irritado, ele foi tirar satisfação com os profissionais que estavam no local e, mesmo não encontrando o condutor envolvido na batida, disparou contra Andrade
Já em Contagem, na Grande BH, criminosos colocaram fogo em um ônibus mesmo com o motorista e o cobrador dentro do coletivo. De acordo com a Polícia Militar, o cobrador conseguiu sair a tempo do ônibus e ileso. No entanto, o condutor, Robson Moura Pereira, de 45 anos, sofreu queimaduras de segundo grau nas pernas, pés e braços
Já uma briga de trânsito envolvendo o motorista Jurandir da Silva Castro, 59 anos, terminou na delegacia. De acordo com Castro, o veículo preto conduzido por Rogério Ferreira Oliveira estacionou na rua da Bahia em frente ao ponto de ônibus. O condutor do coletivo então buzinou várias vezes para que o condutor retirasse o carro, que o impedia de parar no local correto. No entanto, Oliveira não atendeu aos pedidos e ainda passou a xingar o motorista do ônibus
Ainda de acordo com o motorista, em certo momento, Oliveira mexeu em uma bolsa e, com medo de que o homem estivesse pegando uma arma, o condutor do coletivo pegou uma faca e partiu para cima do homem. Ele justificou a atitude dizendo que o oponente era "mais forte e mais novo" que ele. Oliveira, no entanto, apresentou outra versão. —Tentei pegar meu celular pra filmar, ele veio pra cima de mim com a faca.
Já em outro episódio, motorista e cobradora conseguiram ajudar a PM a localizar o suspeito de assaltar o ônibus. De acordo com o condutor, o ladrão, de 17 anos, entrou no coletivo que faz a linha 4110 na movimentada avenida Raja Gabáglia. Sem chamar atenção, o adolescente abordou a cobradora e, depois de mostrar uma réplica de arma para ela, exigiu que a vítima passasse todo o dinheiro que estava no caixa. Assustada,ela entregou R$ 78 e, em seguida, o ladrão desceu do coletivo. No entanto, na sequência, a mulher contou para o motorista sobre o assalto, quando ele também desceu do coletivo e interceptou o assaltante alguns metros do ponto onde ele havia desembarcado
Já o condutor Jaime Domiciano de Abreu, de 53 anos, não teve a mesma sorte. Ele quebrou o braço e sofreu vários ferimentos após ser agredido a pedradas por dois rapazes que não quiseram pagar passagem. Assim que ele disse para os agressores que eles teriam que descer do veículo, teve uma pedra jogada contra o seu corpo

Os motoristas de ônibus de Belo Horizonte e região metropolitana, estão com medo. Segundo levantamento feito pelo sindicato da categoria, os profissionais sofrem de quatro a seis agressões diárias. Ofensas, brigas e crimes são exemplos do que pode ocorrer com os trabalhadores, expostos à violência da cidade. No dia 26 de janeiro, um caso grave chocou o setor: o motorista Humberto Andrade, de 27 anos, foi morto com um tiro na cabeça. O motivo teria sido uma desavença causada por um acidente de trânsito

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