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Casais "lavam a roupa suja" e problemas conjugais viram caso de Justiça em MG

Traições, mentiras e brigas geram indenizações para ex-companheiros

Minas Gerais|Do R7

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Recentemente, uma decisão judicial assustou muitos casais divorciados ou que estão se separando. Angela Bicalho Alves de Souza, ex-mulher de um dos sócios da empresa CPR Engenharia e Empreendimentos LTDA, conquistou o direito a receber R$ 100 mil de indenização da companhia, após se separar de Paulo Roberto Palis Aguiar. Ela alegou que fez um acordo com o ex-companheiro na época do divórcio de que ele repassaria metade de suas cotas para ela. Como Aguiar descumpriu o combinado, Angela recorreu ao tribunal. Decisões polêmicas envolvendo ex-casais, no entanto, não são novidade. Traições, mentiras e discussões mal resolvidas acabam parando na Justiça
Em Ubá, na Zona da Mata mineira, uma mulher foi condenada a pagar R$ 30 mil ao ex-marido por uma grave mentira: ela não contou ao companheiro que o filho mais novo era fruto de um relacionamento extraconjugal. Para piorar, o homem traído alega que o pai da criança era um de seus melhores amigos. A condenada ainda contestou o pedido do ex, afirmando que o convívio com ele era “extremamente difícil” e que o caso amoroso que gerou o menino ocorreu durante o período de um mês em que o casal esteve separado
Já em Montalvânia, no norte do Estado, a briga do casal foi motivada pela divulgação de um vídeo íntimo. A mulher entrou na Justiça contra o ex-companheiro pedindo R$ 10 mil por danos morais. O réu argumentou que a gravação se tratava de um flagrante da ex-companheira em um momento de traição. No entanto, a solicitante alegou que não era ela no vídeo e que, mesmo diante de sua argumentação, o acusado mostrou as imagens para familiares e conhecidos
A descoberta de uma traição no dia do casamento também foi parar no tribunal. O caso aconteceu em Galiléia, no Vale do Rio Doce, e amante e ex-marido foram condenados a indenizar a mulher enganada. Segundo ela, no dia do casamento, em dezembro de 2009, a amante de seu companheiro revelou o caso por telefone. Questionado, o noivo negou, mas cartas e mensagens no celular comprovaram o relacionamento extraconjugal. Dez dias depois da união, os dois se separaram e o acusado foi morar com a amante. Diante dos fatos, o novo casal foi obrigado a pagar R$ 25 mil à mulher traída pelos danos morais sofridos com a história
Antes da decisão judicial, no entanto, ocorrida em março de 2013, a técnica em enfermagem traída pelo marido ainda havia ganhado na Justiça, em primeira instância, o direito a receber R$ 50 mil pelos danos e ainda R$ 11 mil pelos gastos com o casamento. No entanto, o acusado recorreu e conseguiu comprovar que as despesas foram divididas na época da festa. Por isso, o desembargador relator do processo decidiu reduzir o valor da indenização

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Recentemente, uma decisão judicial assustou muitos casais divorciados ou que estão se separando. Angela Bicalho Alves de Souza, ex-mulher de um dos sócios da empresa CPR Engenharia e Empreendimentos LTDA, conquistou o direito a receber R$ 100 mil de indenização da companhia, após se separar de Paulo Roberto Palis Aguiar. Ela alegou que fez um acordo com o ex-companheiro na época do divórcio de que ele repassaria metade de suas cotas para ela. Como Aguiar descumpriu o combinado, Angela recorreu ao tribunal. Decisões polêmicas envolvendo ex-casais, no entanto, não são novidade. Traições, mentiras e discussões mal resolvidas acabam parando na Justiça
Em Ubá, na Zona da Mata mineira, uma mulher foi condenada a pagar R$ 30 mil ao ex-marido por uma grave mentira: ela não contou ao companheiro que o filho mais novo era fruto de um relacionamento extraconjugal. Para piorar, o homem traído alega que o pai da criança era um de seus melhores amigos. A condenada ainda contestou o pedido do ex, afirmando que o convívio com ele era “extremamente difícil” e que o caso amoroso que gerou o menino ocorreu durante o período de um mês em que o casal esteve separado
Já em Montalvânia, no norte do Estado, a briga do casal foi motivada pela divulgação de um vídeo íntimo. A mulher entrou na Justiça contra o ex-companheiro pedindo R$ 10 mil por danos morais. O réu argumentou que a gravação se tratava de um flagrante da ex-companheira em um momento de traição. No entanto, a solicitante alegou que não era ela no vídeo e que, mesmo diante de sua argumentação, o acusado mostrou as imagens para familiares e conhecidos
A descoberta de uma traição no dia do casamento também foi parar no tribunal. O caso aconteceu em Galiléia, no Vale do Rio Doce, e amante e ex-marido foram condenados a indenizar a mulher enganada. Segundo ela, no dia do casamento, em dezembro de 2009, a amante de seu companheiro revelou o caso por telefone. Questionado, o noivo negou, mas cartas e mensagens no celular comprovaram o relacionamento extraconjugal. Dez dias depois da união, os dois se separaram e o acusado foi morar com a amante. Diante dos fatos, o novo casal foi obrigado a pagar R$ 25 mil à mulher traída pelos danos morais sofridos com a história
Antes da decisão judicial, no entanto, ocorrida em março de 2013, a técnica em enfermagem traída pelo marido ainda havia ganhado na Justiça, em primeira instância, o direito a receber R$ 50 mil pelos danos e ainda R$ 11 mil pelos gastos com o casamento. No entanto, o acusado recorreu e conseguiu comprovar que as despesas foram divididas na época da festa. Por isso, o desembargador relator do processo decidiu reduzir o valor da indenização

Recentemente, uma decisão judicial assustou muitos casais divorciados ou que estão se separando. Angela Bicalho Alves de Souza, ex-mulher de um dos sócios da empresa CPR Engenharia e Empreendimentos LTDA, conquistou o direito a receber R$ 100 mil de indenização da companhia, após se separar de Paulo Roberto Palis Aguiar. Ela alegou que fez um acordo com o ex-companheiro na época do divórcio de que ele repassaria metade de suas cotas para ela. Como Aguiar descumpriu o combinado, Angela recorreu ao tribunal. Decisões polêmicas envolvendo ex-casais, no entanto, não são novidade. Traições, mentiras e discussões mal resolvidas acabam parando na Justiça

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