Minas Gerais
Concurso Miss Prisional resgata autoestima de detentas em MG
compartilhamentos
Concurso Miss Prisional resgata autoestima de detentas em MG
Competição contou com a participação de 53 presidiárias de 26 unidades prisionais de diferentes regiões do Estado; vencedora é de Belo Horizonte
Minas Gerais
|
Pablo Nascimento, do R7, com Diogo Menezes, da RecordTV Minas
Um
dia de princesa para mulheres que vivem em grandes prédios que estão
longe de ser castelos. Com
direito a cuidados especiais para os cabelos, unha e maquiagem, detentas mineiras subiram na
passarela do Miss Prisional neste fim de semana no Complexo
Penitenciário Estevão Pinto, no
bairro Horto, na região leste de Belo Horizonte
Divulgação / Seap / Dirceu Aurélio
O
concurso teve início em maio deste ano com a participação de 53
candidatas de 26 unidades prisionais de diferentes regiões do
Estado. Seis participantes chegaram à grande final que aconteceu ao
som da cantora Nega
Jackie
Reprodução / RecordTV Minas
A
jurada Ana Cláudia Formigoni conta que o evento é pensado para
mostrar uma perspectiva de vida diferente para as detentas.
—
A
gente quer que elas se sintam especiais, valorizando esta autoestima
porque mulher é autoestima. Eventos como este nos proporcionam
resgatar a mulher e também trazer à tona coisas que elas realmente
merecem
Reprodução / RecordTV Minas
A
ação, que
chega a sua quarta edição, é
promovida pela Seap (Secretaria de Administração Prisional), em
parceria com entidades filantrópicas. Sérgio Barbosa Menezes,
secretário da pasta, explica que a iniciativa é importante para a
reinserção das mulheres na sociedade.
— Trata-se
de um evento importante para a ressocialização das nossas
carlostadianas e para trazer a autoestima para cada uma delas
Reprodução / RecordTV Minas
Depois
de muita festa e desfile, os jurados escolheram as vencedoras da
edição 2018 do Miss Prisional. O terceiro lugar ficou com a
representante do Presídio de Eugenópolis, na Zona da Mata, Aline de
Matos Reis, de 31 anos
Reprodução / RecordTV Minas
Raíssa
Ferreira, o Complexo Penitenciário de Ponte Nova, também na Zona da
Mata, levou medalha de prata
Divulgação / Seap / Dirceu Aurélio
E
a grande campeã foi Ingrid Suelen Dias, de
Belo Horizonte. Sob aplausos e muita emoção, a mãe da jovem
entregou a ela o prêmio. Para a vencedora, independentemente da
faixa e da coroa, essas mulheres querem ser lembradas por algo bom,
já que o uniforme vermelho é passageiro.
—
Estou
muito feliz. A sensação é muito emocionante porque é um dia de
liberdade. Independente do lugar, a gente tem que se sentir viva.
Mesmo estando aqui, eu faço de tudo para me sentir viva