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Da favela para as passarelas: mecânico, babá e pedreiro despontam no mundo da moda

Um projeto vai até aglomerados e vilas de BH procurando novos rostos para o mundo da moda

Minas Gerais|Do R7

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O modelo Tiago Henrique, de 25 anos, divide seu dia-a-dia entre o glamour das passarelas e a oficina de mecânico. — Pego no pesado, fico com as mãos sujas, totalmente diferente. No início não sabia como lidar com as pessoas [na moda], mas já me acostumei
Há três meses em uma escola para modelos e manequins, o mecânico está concorrendo com profissionais ao título de Mister Minas Gerais, representando Caeté, cidade da região metropolitana de BH. — Estou cuidando do corpo, da pele, para chegar lá e arrebentar
Apesar do sucesso, Henrique não é poupado da zoação dos amigos. — Nas peladas não tem jeito. O pessoal sempre brinca: "para de rebolar, para de fazer pose"
Um projeto de Belo Horizonte procura novos rostos, como os destes quatro modelos, em vilas e aglomerados, para serem lançados no mundo da moda. Estes manequins vieram de realidades bem diferentes. Da direita para a esquerda eles são auxiliar administrativa, mecânico, babá e pedreiro
O produtor Nilton Mattos é responsável por garimpar esses "diamante brutos". Ele vai até escolas e comunidades para encontrar os futuros modelos e manequins. — Fico muito gratificado em ver quando eles tiram suas famílias de aglomerados, dão continuidade aos trabalhos, até mesmo fora do Brasil para dar melhores condições aos seus familiares, sem perder a referência que é o estudo
Aos 17 anos Izadora Jalles, é babá e modelo. Ainda não pode largar o emprego cuidando da filha da vizinha, no qual recebe R$ 400 por mês, mas só tem a agradecer pela ajuda que recebeu do projeto. — Nunca tive condições mas agora estou a caminho de uma grande agência e as oportunidades vão surgindo
Antes mesmo de chegar às passarelas, Izadora já sonhava com esse momento. — Na frente do espelho eu vestia roupas, fazia poses, jogava o cabelo
Ramon Tavares, de 22 anos, trabalha com o pai desde os 12 anos em obras. O pedreiro sempre quis ser modelo e há pouco mais de um mês entrou na agência
Descoberta por Nilton Mattos na vila onde mora, Karina Hilário, de 27 anos, é auxiliar administrativa.
O manequim conta que o novo trabalho ajudou até mesmo na vida pessoal. — Quando comecei no projeto eu era muito tímida. Agora arraso na passarela cheia de estilo

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O modelo Tiago Henrique, de 25 anos, divide seu dia-a-dia entre o glamour das passarelas e a oficina de mecânico. — Pego no pesado, fico com as mãos sujas, totalmente diferente. No início não sabia como lidar com as pessoas [na moda], mas já me acostumei
Há três meses em uma escola para modelos e manequins, o mecânico está concorrendo com profissionais ao título de Mister Minas Gerais, representando Caeté, cidade da região metropolitana de BH. — Estou cuidando do corpo, da pele, para chegar lá e arrebentar
Apesar do sucesso, Henrique não é poupado da zoação dos amigos. — Nas peladas não tem jeito. O pessoal sempre brinca: "para de rebolar, para de fazer pose"
Um projeto de Belo Horizonte procura novos rostos, como os destes quatro modelos, em vilas e aglomerados, para serem lançados no mundo da moda. Estes manequins vieram de realidades bem diferentes. Da direita para a esquerda eles são auxiliar administrativa, mecânico, babá e pedreiro
O produtor Nilton Mattos é responsável por garimpar esses "diamante brutos". Ele vai até escolas e comunidades para encontrar os futuros modelos e manequins. — Fico muito gratificado em ver quando eles tiram suas famílias de aglomerados, dão continuidade aos trabalhos, até mesmo fora do Brasil para dar melhores condições aos seus familiares, sem perder a referência que é o estudo
Aos 17 anos Izadora Jalles, é babá e modelo. Ainda não pode largar o emprego cuidando da filha da vizinha, no qual recebe R$ 400 por mês, mas só tem a agradecer pela ajuda que recebeu do projeto. — Nunca tive condições mas agora estou a caminho de uma grande agência e as oportunidades vão surgindo
Antes mesmo de chegar às passarelas, Izadora já sonhava com esse momento. — Na frente do espelho eu vestia roupas, fazia poses, jogava o cabelo
Ramon Tavares, de 22 anos, trabalha com o pai desde os 12 anos em obras. O pedreiro sempre quis ser modelo e há pouco mais de um mês entrou na agência
Descoberta por Nilton Mattos na vila onde mora, Karina Hilário, de 27 anos, é auxiliar administrativa.
O manequim conta que o novo trabalho ajudou até mesmo na vida pessoal. — Quando comecei no projeto eu era muito tímida. Agora arraso na passarela cheia de estilo

O modelo Tiago Henrique, de 25 anos, divide seu dia-a-dia entre o glamour das passarelas e a oficina de mecânico. — Pego no pesado, fico com as mãos sujas, totalmente diferente. No início não sabia como lidar com as pessoas [na moda], mas já me acostumei

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